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    Homenageada pelo deputado João Henrique, missionária Irmã Ilda diz que a missão de Bolsonaro está longe de terminar


    “Eu tive um encontro com Jesus e ele escreveu outra página na minha vida”. É assim que Ilda Ferreira dos Santos, mais conhecida como irmã Ilda, goiana,missionária, define seu renascimento – depois de um câncer agressivo – e conta ter chegado aos 78 anos firme, forte e com muita, muita fé

    Homenageada hoje pelo deputado João Henrique, a missionária Irmã Ilda diz que a missão de Bolsonaro está longe de terminar

    “Foi um chamado de |Deus, Ele queria me dar vida porque eu não tinha vida, sofria com um câncer, tinha passado por uma cirurgia. Mas ele me ressuscitou, me deu muita saúde, coragem. Passei pelo vale da vida e da morte e escapei”, contou a missionária, homenageada do deputado João Henrique (PL-MS) na sessão solene alusiva ao 8 de março, Dia Internacional da Mulher, ocorrida na Assembleia Legislativa na manhã desta quarta-feira.

    “Irmã Ilda pode não conhecer as letras do alfabeto, mas é professora da palavra de Cristo. Uma guerreira, missionária, não teme nada, pois Deus já a libertou das chagas, de enfermidades severas, entregando a ela a VIDA e SAÚDE! Obrigado Irmã Ilda por compartilhar com a gente m pouquinho da sua trajetória. Campo Grande e MS sempre te receberão de braços abertos!”, disse o deputado João Henrique na homenagem à missionária.

    Mãe de 9 filhos, avó de 20 netos e bisavó de 9 bisnetos, Irmã Ilda é de fala mansa, olhar sereno e sempre carrega, agarrada ao peito, sua Bíblia, seu guia. Ela ficou conhecida nas redes sociais e na mídia por ter orado pela nação em Brasília, onde permaneceu por dois meses no acampamento em frente ao Quartel do Exército em Brasília, cidade onde vive há 50 anos. Lá, frequenta a Assembleia de Deus de Ceilândia Norte (ADCN), onde ocupa cargo de presidente de missões, função que a levou algumas vezes ao Senegal para trabalhos missionários.

    Ilda passou a frequentar o acampamento em frente ao quartel em novembro de 2022 e ficou por lá até a madrugada de 9 de janeiro, instantes antes de ser deflagrada a ação policial que pôs fim a tudo. “Ainda bem cedo, neste dia, a polícia já tinha entrado, os ônibus que levariam o povo estavam enfileirados e Deus me tirou dali. Eu tinha passado a noite inteira orando, dando voltas no acampamento, não dormi”. 

    Orientada pelo Exército para sair do localantes da chegada da polícia, às 6 da manhã, irmã Ilda e outras duas irmãs da igreja seguiram a orientação e saíram a pé rumo à BR, onde foram resgatadas por um parente. “Eu agradeço a Deus por essa experiência, foi muito difícil, muito sofrida, mas fiz minha parte   na luta por um Brasil melhor e estou disposta a repetir se for preciso”.

    Presidente Bolsonaro

    Fã do presidente Jair Messias Bolsonaro, Irmã Ilda conta que em toda sua trajetória como eleitora nunca havia votado para presidente no Brasil, sempre anulando este voto. “Eu nem conhecia a carreira dele, até que me mostraram vídeos sobre a pretensão que tinha em se candidatar. Até que veio aquela facada e eu comecei a orar muito pra ele. Fiquei chocada, esta tragédia entrou em meu coração e mergulhei nesta luta verde e amarela orando, todo o tempo”.

    Citando Bolsonaro como um injustiçado,Irmã Ilda diz que tem certeza que ele voltará a governar o País. “Foi a pessoa que Deus chamou pelo nome para governar o nosso Brasil e é ele quem vai voltar. Diante de tudo o que já passou, se não tivesse sido chamado por Deus Bolsonaro não existia, estaria preso, morto ou teria desistido. Mas ele não desiste, porque sabe que foi chamado por Deus, aconteça o que acontecer”.

    Analfabeta – “tinha que cuidar dos filhos, da casa, da saúde, não tive tempo de estudar e a pobreza era tal que não pude” – Irmã Ilda cita salmos e trechos da Bíblia, revelando conhecimento total do livro sagrado que a acompanha onde quer que vá. “Onde vou eu a levo e o Divino Espírito Santo é quem me dá a graça de saber o que há nela. Há um trecho que diz ‘bem aventurados os que leem e bem aventurados os que ouvem e guardam’”. Mas, confessa, quer cumprir a meta de ainda ser alfabetizada.

    Corrigindo a idade estampada na carteira de identidade – ela diz que tem 82 anos, e não 78 como está no documento – a missionária tem certeza que sua missão em vida é servir a Deus. “E, na medida do possível, ajudar os outros. Faço o que está ao meu alcance”.

    Redação
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