Em meio às especulações sobre possíveis mudanças no cenário político de Mato Grosso do Sul, o deputado federal Marcos Pollon (PL) comentou os rumores de que o ex-governador Reinaldo Azambuja e a deputada estadual Mara Caseiro estariam de saída do PSDB e avaliando uma filiação ao Partido Liberal. A movimentação também envolveria outros nomes da legenda tucana com vistas às eleições de 2026.
Apesar das conversas de bastidores, Pollon disse não ter informações concretas sobre o que pode acontecer com a composição do PL no Estado. “Sinceramente, eu não sei dizer o que vai acontecer, eu não tenho bola de cristal para prever o futuro”, afirmou o parlamentar.
Pollon fez questão de destacar o respeito que nutre por Mara Caseiro, relembrando sua atuação na CPI do CIMI (Conselho Indigenista Missionário), realizada na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul. “Quando ela fez a CPI do CIMI, que investigou o fomento e até a possível indústria de invasões de terras no Estado, eu participei como consultor jurídico, dada minha atuação no direito agrário e no agronegócio”, disse.

O parlamentar sul-mato-grossense afirmou não ter influência sobre os rumos do partido no Estado. “Eu não ocupo nenhum cargo na executiva estadual do PL. Nenhum diretório municipal tem vínculo comigo. O último que tinha era o de Três Lagoas, que foi destituído há duas semanas”, explicou.
Segundo o deputado, sua prioridade está em exercer seu mandato, defender as pautas bolsonaristas e manter a coerência com as promessas feitas na campanha de 2022. “Me preocupo em conduzir meu mandato, fortalecer o nome do Bolsonaro e cumprir o que prometi. Tenho orgulho de dizer que não me afastei um milímetro daquilo que assumi com meus eleitores”, concluiu.