Mato Grosso do Sul enfrenta um alerta de baixa umidade neste sábado (15), conforme informado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). O aviso, caracterizado como de perigo potencial, abrange 79 municípios do Estado, com níveis de umidade relativa do ar variando entre 20% e 30%.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que a umidade do ar fique entre 40% e 70% para garantir o bem-estar humano. Quando a umidade cai para 30%, já é considerada uma situação de alerta, com potenciais prejuízos à saúde. Nesse cenário, é essencial beber muita água, evitar atividades físicas intensas e a exposição ao sol nas horas mais quentes do dia.
A meteorologista Andrea Ramos, do Inmet, alerta que o ar seco aumenta significativamente o risco de queimadas, especialmente em regiões críticas como o Pantanal e cidades como Bela Vista, Paraguai-Mirim, Corumbá e Forte Coimbra. “A tendência de queimadas aumenta com a presença dessa massa de ar seca e quente”, ressaltou Andrea.
Os dados indicam um aumento alarmante de 1025% nos focos de incêndio em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul nos seis primeiros meses deste ano, comparado ao mesmo período de 2023. Este aumento ressalta a gravidade da situação atual e a necessidade de medidas preventivas.
A previsão do Inmet para algumas cidades do Estado neste sábado também reflete a severidade da baixa umidade. Em Campo Grande, a umidade mínima está prevista em 25%, com temperaturas variando entre 20°C e 31°C. Porto Murtinho enfrenta uma umidade de 30% e temperaturas entre 22°C e 32°C. Em Corumbá, a umidade mínima esperada é de 20%, com temperaturas oscilando entre 21°C e 36°C. Já em Três Lagoas, a umidade mínima prevista também é de 20%, com termômetros marcando entre 18°C e 34°C.
Diante desse cenário, é crucial que a população siga as recomendações de saúde e segurança para mitigar os efeitos da baixa umidade e prevenir queimadas. A situação exige atenção redobrada das autoridades e da comunidade para evitar consequências mais graves.
Para mais informações e atualizações, continue acompanhando os boletins meteorológicos e siga as orientações dos órgãos de saúde e defesa civil.