Após alguns dias de alívio devido às chuvas no fim de semana, a fumaça das queimadas retornou a cobrir o céu de várias cidades de Mato Grosso do Sul nesta terça-feira (17)
A situação afeta principalmente as regiões norte, pantaneira e sudoeste do Estado.
Imagens de satélite mostram que a origem da fumaça está na região da Amazônia, além de países vizinhos como Bolívia e Paraguai. Cidades como Corumbá, Ladário, Porto Murtinho e Coxim, além da capital Campo Grande, já sentem os efeitos, embora nesta última a densidade da fumaça seja mais leve.
Em Campo Grande, o meteorologista Vinicius Sperling, do Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima), explicou que a cidade amanheceu com neblina devido ao aumento da nebulosidade e à ação dos ventos vindos do sudeste do Brasil, que acabam trazendo a fumaça para o Estado. “Houve um leve chuvisco pela manhã, mas foi insuficiente para molhar. Os ventos trazem umidade do oceano, mas também empurram a fumaça para cá”, detalhou.
Apesar da situação, o monitoramento da Qualiar, da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), aponta que a qualidade do ar permanece boa para a saúde.
Frio e calor no mesmo dia
A queda de temperatura também marcou a madrugada e a manhã desta terça-feira, com a mínima registrada em Amambai, onde os termômetros chegaram a 12,2°C. No entanto, a previsão é de que as temperaturas subam ao longo do dia, com máximas de até 32°C, especialmente na região pantaneira.