Em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, a saúde mental dos servidores públicos, especialmente os policiais, tem recebido atenção crescente em 2025.
Reconhecendo os desafios emocionais inerentes às profissões de segurança pública, diversas iniciativas foram implementadas para oferecer suporte psicológico e promover o bem-estar desses profissionais.
A Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) promoveu, em janeiro, uma palestra intitulada “Cuidando de quem protege”, conduzida pelo tenente do Corpo de Bombeiros Militar, Max Sousa Tosta.
O evento abordou a prevenção de doenças relacionadas ao estresse, destacando a importância de identificar sinais de alerta e adotar estratégias de autocuidado.
O tenente enfatizou que o suicídio é um fenômeno multifatorial, influenciado por fatores como estresse crônico, exposição constante a situações de violência e estigmas associados à busca por ajuda psicológica.
Além disso, o Governo do Estado entregou a “Carreta da Saúde”, uma unidade móvel equipada para oferecer atendimentos médicos, odontológicos, oftalmológicos, audiométricos e psicológicos aos profissionais de segurança pública.
Essa iniciativa visa facilitar o acesso dos servidores a cuidados essenciais, promovendo a saúde integral e a qualidade de vida no trabalho.
O Centro de Atenção Biopsicossocial (CABS), coordenado por Ivan Gibim, tem desempenhado um papel fundamental nesse contexto.
O CABS oferece suporte psicológico, médico e espiritual aos servidores, buscando mitigar os efeitos da pressão e do estresse característicos das atividades policiais. Gibim destaca a necessidade de romper com a cultura do heroísmo que permeia as forças de segurança, incentivando os profissionais a buscarem ajuda sem receio de estigmatização.
Essas ações refletem um compromisso crescente com a saúde mental dos servidores públicos em Campo Grande, reconhecendo a importância de cuidar de quem dedica a vida à proteção da sociedade.
