A inflação no Brasil, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), fechou 2024 em 4,83%, ultrapassando o teto da meta estabelecida pelo Banco Central, que era de 4,5%.
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Esse aumento foi impulsionado principalmente pelos preços de alimentos e combustíveis.
A alta do dólar também contribuiu para a elevação dos preços, afetando diretamente o custo de produtos importados e insumos agrícolas.
Economistas alertam que essa combinação de inflação e câmbio desfavorável pode impactar negativamente a popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, uma vez que o aumento do custo de vida tende a reduzir a aprovação popular.
O governo tem buscado medidas para conter a inflação, incluindo políticas fiscais mais rígidas e estímulo à produção agrícola para aumentar a oferta de alimentos.
No entanto, especialistas apontam que, sem um controle efetivo sobre os gastos públicos e uma política monetária consistente, será desafiador manter a inflação dentro da meta nos próximos anos.