O preço da carne bovina voltou a subir em Campo Grande, refletindo uma escassez de oferta no mercado.
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Um dos cortes mais valorizados, a picanha, chegou a ser vendida a R$ 115,98 o quilo, mais que o dobro do registrado em setembro do ano passado, quando custava R$ 56 – uma alta de 105,41%.
O aumento significativo atinge diversos cortes de carnes . A costela, por exemplo, apresenta o menor preço, com média de R$ 24,94 o quilo, mas ainda assim registra alta de 15,20% em relação ao mesmo período de 2023. Outros cortes também tiveram aumento significativo:
- Contrafilé: de R$ 34,30 para R$ 49,38 (+43,97%);
- Coxão mole: de R$ 30,64 para R$ 46,56 (+51,99%).
Dados do índice oficial de inflação, o IPCA, confirmam o cenário de elevação nos custos. Em outubro, a inflação em Campo Grande ficou em 8,71%, acima da média nacional de 5,81%. Cortes como a ponta de peito, costela, patinho e alcatra lideraram os aumentos, com taxas de até 14,35%.
Dados do índice oficial de inflação, o IPCA, confirmam o cenário de elevação nos custos. Em outubro, a inflação em Campo Grande ficou em 8,71%, acima da média nacional de 5,81%. Cortes como a ponta de peito, costela, patinho e alcatra lideraram os aumentos, com taxas de até 14,35%.
Economistas do Sindicato Rural de Campo Grande afirmam que, a principal causa é a escassez de animais prontos para o abate. Ele explica que, após um período de excesso de oferta em 2023, o mercado agora enfrenta dificuldades para atender à demanda.
“Frigoríficos estão tendo que pagar mais para adquirir animais, o que reflete nos preços ao consumidor”, destacou.
O impacto será significativo no custo de vida de população, especialmente para famílias que consomem carne com frequência.