A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) projeta um crescimento de 9% no crédito para 2025, uma desaceleração em comparação aos 10,5% estimados para 2024.

Essa redução reflete um cenário econômico mais desafiador, marcado por políticas monetárias restritivas destinadas a conter a inflação.
A pesquisa da Febraban, realizada entre 17 e 20 de dezembro de 2024 com 19 bancos, indica que a carteira de recursos livres deve expandir 8,3%, enquanto a carteira direcionada pode crescer 9,7% em 2025.
A expectativa de aumento da inadimplência também preocupa: a taxa na carteira livre deve alcançar 4,7% em 2025, acima dos 4,5% previstos para 2024.
No contexto de controle inflacionário, o mercado financeiro prevê que o Comitê de Política Monetária (Copom) eleve a taxa Selic para 15% ao ano em junho de 2025, acima dos atuais 12,25%.
Essa elevação nos juros impacta diretamente o custo do crédito, influenciando a oferta e a demanda por empréstimos.
A combinação de juros mais altos e aumento da inadimplência sugere que as instituições financeiras adotarão critérios mais rigorosos na concessão de crédito, afetando tanto consumidores quanto empresas.
Esse cenário ressalta a importância de políticas econômicas equilibradas para mitigar os efeitos adversos sobre o mercado de crédito e a economia em geral.