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    Governo Lula reajusta e energia fica 1,5% mais cara em MS com bandeira amarela

    A partir de julho, a conta de luz dos consumidores de Mato Grosso do Sul sofrerá um aumento entre 1,5% e 1,6% por kW/h consumido

    Foto: Reprodução Fato67

    Esse reajuste ocorre devido ao anúncio da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) de que a bandeira tarifária para o mês será amarela, resultando no acionamento das termelétricas para evitar o racionamento de energia, o que impacta nos custos de operação do sistema.

    Rosimeire Costa, presidente do Conselho de Consumidores da Área de Concessão da Energisa MS (Concen-MS), explica que o aumento vai variar de acordo com cada município devido à contribuição de iluminação pública, que é regulada por leis municipais.

    Em Campo Grande, por exemplo, há isenção até 49 kW/h consumidos, mas a partir de 50 kW/h já há cobrança, que aumenta proporcionalmente ao consumo. Com o novo reajuste, um consumidor que antes pagava R$ 190 por 144 kW/h utilizados passará a pagar aproximadamente R$ 193. Esse valor pode variar ligeiramente por conta dos tributos e da taxa de iluminação pública.

    Rosimeire Costa sugere que os consumidores repensem seu uso de energia para evitar desperdícios e surpresas na conta de luz. “Agora é o momento de ficar de olho no medidor, usar menos o ferro de passar, tomar banhos curtos, não deixar luzes acesas pela casa e tirar da tomada eletrodomésticos que não precisam ficar conectados”, aconselha.

    Desde abril de 2022, o Brasil estava sob a bandeira verde, sem aumentos nas tarifas de energia. O sistema de bandeiras tarifárias, criado pela Aneel em 2015, permite que os consumidores ajustem seu consumo de acordo com os custos operacionais atuais, incentivando a redução do uso de energia durante períodos de alta.

    Como funciona as bandeiras tarifarias bandeiras. Foto: Reprodução Fato67

    A decisão da Aneel de ativar a bandeira amarela se baseia na previsão de chuvas abaixo da média até o final do ano e na expectativa de aumento da carga e do consumo de energia no mesmo período.

    A escassez de chuvas, combinada com um inverno mais quente que o normal, força as termelétricas, que produzem energia mais cara que as hidrelétricas, a operar mais intensamente, especialmente à noite, quando a energia solar não é gerada.

    Redação
    Redação
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