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    Crime eleitoral: Adriane Lopes é vítima de material difamatório que tenta beneficiar adversários

    A disputa pela Prefeitura de Campo Grande tem esquentado com a proximidade das eleições. Neste sábado (26), eleitores relataram a circulação de panfletos apócrifos com conteúdo difamatório contra o deputado estadual Lídio Lopes, esposo da atual prefeita e candidata à reeleição Adriane Lopes (PP). O material, distribuído sem identificação de autoria, busca associar a imagem de Adriane a práticas políticas e econômicas suspeitas, com acusações envolvendo diretamente seu marido

    Adriane Lopes é vítima de material difamatório | Imagem: Montagem Fato67

    A distribuição dos panfletos ocorre um dia após o debate realizado na noite de sexta-feira (25) na Rede Globo/TV Morena, onde a candidata foi duramente atacada por Rose Modesto (União). Durante o debate, Rose acusou Adriane de divulgar fake news e de não ter compromisso com a verdade, situação que foi intensificada com a veiculação do material apócrifo que atinge o núcleo familiar da prefeita. O episódio levanta suspeitas sobre a origem e os objetivos dos ataques, sugerindo que poderiam beneficiar diretamente a campanha de Rose Modesto, ao enfraquecer a candidatura de Adriane Lopes.

    Decisão Judicial e Propaganda Negativa

    A Justiça Eleitoral de Campo Grande já havia determinado a remoção de conteúdos similares nas redes sociais, considerados difamatórios e fora de contexto, que atacavam a candidatura de Adriane Lopes. A decisão, proferida pelo juiz Albino Coimbra Neto, da 35ª Zona Eleitoral, atende parcialmente ao pedido da coligação “Sem Medo de Fazer o Certo” (PP/Avante/PRD), que denunciou a propagação de vídeos e postagens em plataformas como Instagram e WhatsApp.

    Segundo a decisão, o vídeo compartilhado exibia trechos de supostas reuniões de Lídio Lopes com empresários, onde ele discutia questões administrativas e negociações de cargos na prefeitura. O teor do vídeo apócrifo extrapolava os limites da crítica política legítima, com insinuações de práticas ilícitas que visavam afetar negativamente a imagem pública de Adriane e induzir os eleitores a não votarem na sua candidatura.

    A Justiça determinou a remoção imediata do conteúdo de diversos grupos de WhatsApp e perfis de redes sociais envolvidos na divulgação. Entre os intimados para eliminar as postagens no prazo de duas horas estão os responsáveis pelos números de telefone vinculados a grupos no WhatsApp, além de indivíduos identificados na divulgação dos vídeos.

    Ataques Coordenados e Interferência Eleitoral

    A distribuição dos panfletos apócrifos e a continuidade das campanhas difamatórias online sugerem uma tentativa de minar a candidatura de Adriane Lopes, enquanto fortalecem a imagem de seus adversários. Embora a Justiça tenha agido para limitar a circulação do conteúdo, o impacto causado pelas acusações e insinuações pode influenciar negativamente a percepção pública em um momento crítico do processo eleitoral.

    A origem do material e os interesses por trás da difamação levantam questionamentos sobre possíveis estratégias coordenadas para prejudicar Adriane Lopes. O financiamento de campanhas negativas e o uso de artifícios ilegais, como panfletagem apócrifa e fake news, podem configurar crimes eleitorais graves, que ainda estão sendo investigados pelas autoridades competentes.

    Redação
    Redação
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