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    Insatisfeitas com os rumos do partido, Sargento Betânia considera trocar o PL pelo PP

    Insatisfeita com os rumos que o Partido Liberal (PL) tem tomado em Campo Grande, a Sargento Betânia está considerando uma mudança estratégica para o Progressistas (PP), liderado por Adriane Lopes e Tereza Cristina

    Amparada pela legislação eleitoral, que permite que militares da ativa se filiem a uma agremiação partidária até o dia das convenções, Betânia tem a prerrogativa de fazer essa troca nos últimos momentos.

    Nas eleições de 2022, Betânia concorreu como candidata a deputada federal pelo PL e obteve 4.897 votos em Campo Grande. Agora, a possível mudança de partido se deve à sua insatisfação com os privilégios que o Tenente Portela, recém-empossado presidente estadual do PL, estaria concedendo à sua filha, Ana Portela. Essa situação gerou desconforto entre os integrantes do partido, que veem seus interesses pessoais sobrepujando os coletivos.

    Portela, que teve sua indicação chancelada devido boa relação que mantém com Reinaldo Azambuja do PSDB, está sendo criticado por exercer uma liderança considerada fraca, incapaz de oferecer estrutura financeira e suporte adequado para as campanhas dos candidatos do partido. Muitos se sentem inseguros sobre suas chances nas convenções e preferem abandonar suas candidaturas a serem utilizados como degraus para os interesses de poucos. Parte do grupo se refere a Portela como alguém que tem uma “caneta sem tinta”, ou seja, um presidente que possui o título, mas não o poder efetivo.

    Segundo fontes, o descontentamento de Betânia não é um segredo nos bastidores. A situação insustentável pode levar a Sargento a liderar uma debandada feminina no PL, criando uma nova crise para o partido. Esse movimento estratégico, articulado por um grupo de mulheres de relevância dentro da chapa e apoiado por uma figura masculina bastante influente no grupo, pode inviabilizar a força do PL nas próximas convenções.

    Betânia, ao considerar essa troca para o PP, busca não apenas uma nova legenda, mas um ambiente onde sua candidatura possa ser valorizada e apoiada de forma justa e equitativa. A mudança, se concretizada, trará consequências significativas para o cenário político de Campo Grande e poderá redefinir alianças e estratégias eleitorais na região.

    O espaço do Fato67 está à disposição dos citados para se posicionarem.

    Redação
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