Nesta sexta-feira (25), Pablo Marçal (PRTB), empresário e ex-candidato à Prefeitura de São Paulo, declarou apoio a Rose Modesto (União Brasil) para o segundo turno das eleições em Campo Grande
O anúncio foi feito durante uma live em que Marçal expressou seu desejo de “abençoar” a capital sul-mato-grossense, mencionando expectativas para áreas como habitação, esportes e educação financeira. No entanto, o histórico de Marçal e a forma como ele lida com apoios políticos levantam dúvidas sobre o que está por trás desse gesto.
Durante o primeiro turno das eleições, Marçal protagonizou uma polêmica ao oferecer vídeos de apoio a candidatos a vereador em troca de R$ 5.000, por meio de transferências via Pix. A iniciativa foi anunciada em suas redes sociais, onde o empresário deixou claro que os interessados deveriam ser alinhados com a direita, descartando qualquer candidato de esquerda. O episódio gerou críticas e levantou questionamentos sobre a ética de “vender” seu apoio político.
Diante desse histórico, fica a dúvida: teria o apoio a Rose Modesto também envolvido algum tipo de custo? A prática de “monetizar” apoios levanta suspeitas sobre a real motivação de Marçal ao se posicionar publicamente a favor da candidata.
Um Passado Marcado por Controvérsias
Além das suspeitas envolvendo a venda de apoios, Pablo Marçal traz consigo uma série de episódios controversos. Entre eles, destaca-se sua condenação por golpe bancário, da qual escapou apenas porque o crime prescreveu. O empresário também esteve no centro de um caso trágico quando um de seus funcionários morreu durante uma corrida organizada pela empresa, gerando críticas sobre a responsabilidade e segurança em suas atividades.
Outro incidente polêmico ocorreu em uma montanha, onde Marçal liderou um grupo de seguidores sem condições adequadas de segurança, colocando a vida de muitos em risco. Mais recentemente, ele também foi acusado de apresentar um laudo falso em um processo contra Guilherme Boulos, fato que manchou ainda mais sua imagem pública.
O Cenário do Segundo Turno em Campo Grande
No primeiro turno, Adriane Lopes (PP) liderou com 31,67% dos votos, enquanto Rose Modesto garantiu 29,56%. Agora, com o apoio de Marçal e outros nomes, a disputa ganha novos contornos. No entanto, os eleitores precisam questionar se os apoios recebidos são genuínos ou se há interesses financeiros em jogo, especialmente quando se trata de figuras com um histórico como o de Marçal.