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    Polícia apreende material criminoso contra Adriane com coordenadores de campanha de Rose

    Na manhã deste sábado (26), dois coordenadores da campanha de Rose Modesto (União Brasil), identificados como Murilo Henrique Fretes Paulon e Paulo Roberto dos Santos Chaveiros, foram flagrados enquanto distribuíam panfletos apócrifos e difamatórios contra a candidata à reeleição Adriane Lopes (PP)

    A abordagem ocorreu na Rua Manoel Moraes, no Bairro Jardim Leblon, em Campo Grande, quando uma equipe do GARRAS (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros) interceptou os indivíduos. O material apreendido continha conteúdo calunioso direcionado à atual prefeita, o que configura possível crime eleitoral.

    Conforme os registros de despesas do Tribunal Eleitoral, disponíveis no sistema DivulgaCand, ambos os envolvidos foram contratados pela campanha de Rose Modesto para atuar como coordenadores de cabos eleitorais, recebendo R$ 2,4 mil cada. A conexão direta dos dois com a campanha levanta suspeitas sobre o envolvimento de setores da equipe de Rose Modesto na propagação de informações falsas para prejudicar a imagem de Adriane Lopes.

    Abordagem e apreensão

    De acordo com informações da Polícia Civil, a ação policial ocorreu durante uma ronda de rotina no Jardim Leblon, onde os agentes avistaram uma aglomeração em atitude suspeita. Ao se aproximarem, os policiais encontraram três pacotes contendo jornais apócrifos com acusações contra a gestão de Adriane Lopes. O material foi prontamente apreendido e levado para a Polícia Federal para investigação, dado o potencial crime eleitoral previsto no artigo 323 da lei nº 4737/1965, que proíbe a divulgação de informações sabidamente falsas com o objetivo de influenciar eleitores.

    Os envolvidos, ao serem questionados no local, foram identificados por outros presentes como os responsáveis pela distribuição dos panfletos. Esse episódio ocorre em um momento crítico da campanha eleitoral, acirrando os ânimos e levantando dúvidas sobre as estratégias utilizadas por alguns candidatos para desestabilizar a corrida pela prefeitura.

    Conexão com ataques no debate

    A situação ganha mais relevância ao ser analisada em conjunto com os ataques direcionados a Adriane Lopes durante o debate realizado na noite anterior, transmitido pela Rede Globo/TV Morena. Na ocasião, a candidata Rose Modesto acusou Adriane de divulgar Fake News e de faltar com a verdade em sua campanha. Com a apreensão do material apócrifo no dia seguinte, surgem questionamentos sobre uma possível orquestração para intensificar a campanha negativa contra a atual prefeita, associando seu nome e o de seu marido, o deputado estadual Lídio Lopes, a supostas práticas ilícitas.

    Histórico de Tentativas de Desinformação

    Essa não é a primeira vez que materiais difamatórios são vinculados à candidatura de Adriane Lopes. Na sexta-feira (25), o juiz Albino Coimbra Neto, da 35ª Zona Eleitoral, já havia determinado a remoção de vídeos e postagens nas redes sociais e grupos de mensagens com conteúdo considerado difamatório e descontextualizado contra a prefeita. A decisão foi resultado de uma denúncia feita pela coligação “Sem Medo de Fazer o Certo” (PP/Avante/PRD), que identificou a disseminação de vídeos sugerindo envolvimento de Adriane e seu marido em negociações políticas questionáveis.

    A decisão judicial determinou a remoção imediata do conteúdo em diversos grupos de WhatsApp e perfis nas redes sociais, mostrando que a propagação de informações inverídicas vem sendo uma tática utilizada para atacar a candidatura da prefeita.

    Redação
    Redação
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