Em um contexto de indecisão sobre os rumos da corrida eleitoral em Campo Grande, alguns pré-candidatos a vereadores pelo Partido Liberal (PL) expressam preocupação com uma possível estratégia política conhecida como “False Flag” por parte de Rafael Tavares.
Enquanto a decisão sobre uma candidatura própria ou apoio à reeleição de Adriane Lopes ainda está em aberto, membros do PL temem os potenciais efeitos negativos em suas estratégias pessoais por desconfiarem da manobra política por parte de Tavares.
O termo “false flag”, em tradução livre, significa “Bandeira Falsa”. Na política, refere-se a uma tática em que uma pessoa ou grupo age de forma a parecer representar uma ideologia ou intenção contrária à sua verdadeira afiliação, muitas vezes com o objetivo de confundir ou desacreditar adversários.
Nesse cenário, os pré-candidatos do PL temem que Tavares esteja utilizando sua possível candidatura à prefeitura como uma forma de alavancar seu nome e sua imagem política. No entanto, existe o receio de que, no momento da definição das candidaturas, Tavares recue de sua postulação à prefeitura, optando por concorrer a uma vaga na câmara municipal.
Essa tática, conhecida como “False Flag”, pode deixar os pré-candidatos a vereadores do PL em uma posição desfavorável, já que eles teriam investido tempo e recursos em uma campanha para um colega de partido que, no final das contas, poderia se tornar um concorrente direto na disputa por uma vaga no legislativo municipal.
A incerteza em relação às verdadeiras intenções de Tavares coloca os pré-candidatos do PL em uma posição delicada, destacando a importância de uma decisão firme por parte da direção do partido. Enquanto isso, nos bastidores políticos, a possibilidade de uma aliança entre PL e Progressistas (PP) já é cogitada diante das últimas aproximações de Adriane Lopes, a senadora Tereza Cristina e o ex-presidente Jair Bolsonao, o que intensifica a pressão por uma resolução rápida e clara dessa situação.