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    Dourados será a primeira cidade do Brasil a realizar vacinação em massa contra a Dengue

    Sems já recebeu 90 mil doses para iniciar a campanha (Foto: Rodrigo Pirola/Prefeitura de Dourados)

    Dourados, a maior cidade do interior de Mato Grosso do Sul, está se preparando para um marco histórico ao iniciar a primeira campanha de vacinação em massa contra a dengue no Brasil. A partir de 3 de janeiro de 2024, a cidade vai imunizar 150 mil moradores, de 4 a 59 anos de idade, utilizando a vacina Qdenga, desenvolvida pela farmacêutica japonesa Takeda e aprovada pela Anvisa em abril deste ano.

    O secretário de Saúde de Dourados, Waldno Pereira Lucena Júnior, revelou ao Campo Grande News que as 300 mil doses da vacina já começaram a chegar à cidade, e a campanha está sendo preparada para iniciar logo após as festas de fim de ano. Cada morador receberá duas doses, com um intervalo de 3 meses, proporcionando proteção por cinco anos.

    Prefeito Alan Guedes (PP) e o secretário de saúde Waldno Lucena mostram a vacina da dengue que será aplicada a partir de janeiro (Foto: Rodrigo Pirola/Prefeitura de Dourados)

    “Fizemos um acordo com o laboratório Takeda, que fornecerá gratuitamente essas 300 mil doses, permitindo-nos imunizar 150 mil pessoas. A única restrição é a faixa etária, aprovada para uso entre 4 e 59 anos”, afirmou o secretário.

    Waldno Lucena tranquilizou a população, destacando que a vacina Qdenga já está em uso na rede privada desde abril, sendo segura e amplamente testada. Ele ressaltou a importância da iniciativa, considerando os altos índices de infestação do mosquito transmissor da dengue em Dourados, que resultaram em cinco mortes por complicações da doença em 2023.

    “Essa vacina confere 90% de proteção contra internação por dengue, que são os casos mais graves. É eficiente, segura e amplamente testada, com cerca de 20 mil pessoas já vacinadas no mundo todo”, informou o secretário.

    Waldno Lucena reforçou que a vacina a ser aplicada gratuitamente em Dourados é a mesma disponível na rede privada, onde cada dose custa R$ 450 à vista. Ele enfatizou que, se o município precisasse comprar as doses, o investimento seria de R$ 13,5 milhões.

    Redação
    Redação
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