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    Sindoley Morais denuncia caos na saúde de Paranaíba e cobra nomeação de secretário

    Sindoley Morais denuncia paralisia na Saúde de Paranaíba e propõe mudança legal para evitar descaso

    Vereador Sindoley Morais (União Brasil) expõe falta de secretário de saúde em Paranaíba e o caos na saúde do município

    O vereador Sindoley Morais (União) fez duras críticas à situação da saúde pública em Paranaíba, destacando a ausência de um secretário de Saúde e o fechamento da farmácia de alto custo, que deveria atender à população. A denúncia foi realizada em vídeo publicado nas redes sociais, onde o parlamentar afirmou que proporá um Projeto de Lei obrigando futuros prefeitos a nomearem imediatamente o titular da pasta da saúde e sua equipe logo após a posse.

    Segundo Sindoley, a ausência de médicos, enfermeiros e medicamentos nos postos de saúde é reflexo da falta de prioridade dada à área. Ele destacou que a saúde “não pode ser tratada como moeda de troca ou parte de negociações políticas”. Para ele, a proposta de lei garantiria que Paranaíba não enfrentasse mais problemas semelhantes no futuro.

    Prefeito Maycol Queiroz do PSDB (à esquerda) ainda não nomeou o secretário de saúde do município de Paranaíba

    Relatos de caos na saúde pública

    Uma servidora do ESF Nossa Senhora de Lourdes, que preferiu não se identificar, relatou o drama enfrentado por moradores que dependem do sistema de saúde. “Um rapaz chegou precisando de atendimento para fazer um curativo em um braço quebrado e não tinha ninguém para realizar o procedimento. Não tem médico, não tem enfermeiro, e quem precisa de medicação também não encontra ninguém atendendo”, lamentou.

    Sindoley reafirmou a gravidade da situação e destacou que o problema não é exclusivo de Paranaíba, mas um reflexo de um descaso histórico que atinge diversos municípios. Ainda assim, ele acredita que a cidade pode ser pioneira ao estabelecer medidas legais que priorizem a saúde de forma inegociável.

    Mudanças no secretariado

    A gestão do prefeito Maycol Queiroz (PSDB) realizou mudanças no secretariado municipal. De acordo com o Diário Oficial desta segunda-feira, 6 de janeiro, 11 secretários foram nomeados, todos remanescentes da administração anterior. No entanto, as secretarias de Obras, Saúde, Assistência Social e Chefia de Gabinete permanecem sem titulares definidos.

    Essa indefinição tem sido alvo de críticas, já que a ausência de um gestor na Saúde impacta diretamente os atendimentos e serviços prestados à população. Questionado sobre a demora na nomeação, Sindoley apontou que acredita ser fruto de negociações políticas, mas reforçou que a saúde não pode esperar.

    Compromisso com a eficiência

    Ao ser indagado sobre sua postura política, Sindoley destacou que não se posiciona como base ou oposição, mas sim como vereador comprometido com o bem-estar da população. “Fui eleito para zelar pelo bem comum e seguir a Constituição Federal, que não estipula que vereador deva ser base ou oposição. Essas nomenclaturas servem apenas para negociações de mandato, algo que nossa população não merece”, declarou.

    Prefeitura em silêncio

    A equipe do Fato67 entrou em contato com o prefeito Maycol Queiroz para esclarecimentos sobre a situação da saúde pública e as nomeações pendentes, mas, até o fechamento desta matéria, não obteve resposta. O espaço segue aberto para o posicionamento do chefe do Executivo municipal.

    Redação
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