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    Novo acordo Mercosul-UE promete modernizar indústria e ampliar investimentos no Brasil

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    Após décadas de negociações, líderes do Mercosul e da União Europeia (UE) anunciaram nesta sexta-feira (6) o avanço definitivo para a implementação do acordo de livre comércio entre os blocos.

    Foto: Reprodução

    A presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, destacou que o tratado forma uma das maiores alianças comerciais do mundo.

    Entretanto, apesar do anúncio, o acordo ainda não está em vigor. Ele depende da conclusão de trâmites internos nos países membros.

    Segundo o Palácio do Planalto, a etapa de revisão legal já está avançada, mas ainda será necessário realizar a tradução do texto para as línguas oficiais dos países envolvidos, seguida da assinatura e da ratificação pelos respectivos parlamentos.

    Etapas pendentes

    • Revisão legal: Garantir consistência e correção nos textos do acordo;
    • Tradução: Adaptar o documento para as 23 línguas oficiais da UE e as duas do Mercosul;
    • Assinatura: Concluir formalmente a etapa inicial;
    • Internalização: Encaminhamento aos processos internos de cada país, incluindo aprovação pelo Congresso Nacional no caso brasileiro;
    • Ratificação: Confirmação final do compromisso por parte dos países, permitindo a entrada em vigor.

    Adaptações recentes

    Desde o “acordo político” anunciado em 2019, vários ajustes foram realizados, incluindo mecanismos para desenvolvimento sustentável, reequilíbrio de concessões comerciais e novos parâmetros para setores estratégicos, como comércio de veículos e exportação de minerais.

    Essas adaptações foram projetadas para alinhar o tratado às demandas econômicas e políticas atuais, promovendo maior cooperação entre os blocos e uma integração mais sólida.

    Impacto para o Brasil

    A União Europeia é o segundo maior parceiro comercial do Brasil, com um fluxo de comércio de aproximadamente US$ 92 bilhões em 2023. O acordo tem potencial para diversificar as parcerias comerciais brasileiras, modernizar a indústria e integrar o país às cadeias produtivas europeias.

    Além disso, espera-se um aumento nos investimentos estrangeiros, já que a UE detém quase metade do estoque de investimentos diretos no Brasil. O Planalto também aponta que o acordo pode fortalecer instituições regionais e dinamizar a integração econômica entre os membros do Mercosul.

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