Líder do grupo paramilitar Wagner se pronunciou publicamente pela primeira vez desde o fim da rebelião
O líder do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin (foto), se pronunciou publicamente pela primeira vez após o fim da rebelião contra o comando militar da Rússia.
Em uma mensagem de áudio no Telegram, ele afirmou que recuou para “evitar um derramamento de sangue de soldados russos”. Prigozhin também disse que a marcha em direção a Moscou, abortada após negociação com o Kremlin, não tinha o intuito de derrubar o presidente da Rússia, Vladimir Putin.
“O objetivo da marcha era evitar a destruição do ‘Wagner’ e responsabilizar os funcionários que, por meio de suas ações não profissionais, cometeram um grande número de erros”, alegou o líder do grupo paramilitar Wagner.
Desde o fim da rebelião, não se sabe a localização exata de Prigozhin. No final de semana, a imprensa russa destacou que, após intervenção do presidente da Belarus, Aleksandr Lukashenko (aliado de Putin), as acusações contra Prigozhin tinham sido arquivados e ele teria aceitado em ir para a Belarus. No entanto, como destacou Crusoé, ainda é incerto se Prigozhin será julgado legalmente pelo crime.