A poucos dias da eleição para a Mesa Diretora da Câmara Municipal de Campo Grande, o vereador Beto Avelar (PP) enfrenta dificuldades para formar uma chapa competitiva.
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Com apenas seis apoios confirmados, ele não atinge o mínimo de sete nomes necessários para o registro. Enquanto isso, o vereador Epaminondas Vicente Silva Neto, conhecido como Papy (PSDB), consolidou o apoio de 23 dos 29 vereadores, posicionando-se como favorito para a presidência no biênio 2025-2026.
Para registrar uma chapa, é preciso apresentar sete nomes até uma hora antes da eleição, marcada para 1º de janeiro de 2025.
Avelar conta com os colegas Professor Riverton (PP), Delei Pinheiro (PP), Maicon Nogueira (PP), Wilson Lands (Avante) e Leinha (Avante), totalizando seis parlamentares. No entanto, há a possibilidade de que os dois vereadores do Avante migrem para o grupo de Papy, o que reduziria ainda mais o apoio a Avelar.
Papy, por sua vez, assegura ter o apoio de 23 vereadores, incluindo membros de diversos partidos, como PDT, PL, PSB, União Brasil, MDB, PT, Republicanos, Podemos e PSD. Apesar da vantagem, ele expressa desejo por uma chapa única e consensual, evitando divisões internas.
Caso o PP insista na candidatura de Avelar e não obtenha sucesso, corre o risco de ficar sem representação na Mesa Diretora, mesmo sendo a segunda maior bancada da Casa.
Nos bastidores, especula-se que a prefeita Adriane Lopes (PP) e o deputado estadual Lidio Lopes estejam envolvidos nas articulações para fortalecer a posição de Avelar, mas enfrentam resistência devido à ampla base de apoio já consolidada por Papy.