O vereador André Salineiro (PL) chamou atenção ao aparecer com um boné vermelho durante suas atividades legislativas. A escolha da cor, historicamente associada ao PT, não foi por acaso: trata-se de um protesto contra a política econômica do governo Lula, simbolizando o peso dos impostos e a alta dos preços dos alimentos no país.
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O acessório traz a frase “Nem picanha, nem café”, uma crítica direta à promessa petista de melhorar o poder de compra dos brasileiros. Para Salineiro, o slogan traduz o que ele considera ser a realidade da atual gestão: altos tributos, inflação persistente e menos liberdade econômica.
Protesto silencioso, mas com mensagem forte
Encabeçando em Mato Grosso do Sul um movimento da direita inspirado em Brasília, o vereador explicou que o boné vermelho não é uma adesão ao PT, mas sim um alerta sobre o futuro do país.
“Esse boné traz a cor e o verdadeiro slogan do governo Lula. A frase ‘Nem picanha, nem café’ significa os altos impostos que pagamos e a falta de liberdade econômica, que deixa o Brasil estagnado. Eles querem te enganar usando azul, verde e amarelo, mas as políticas do Lula são as mesmas de sempre. As pessoas precisam acordar para a realidade de que a liberdade econômica é o único caminho!”, afirmou Salineiro.
Além disso, o parlamentar sustenta que o governo se aproveita da pobreza, promovendo políticas que restringem oportunidades e dificultam o acesso da população aos bens essenciais.
Bonés como um novo símbolo de disputa política
A estratégia de usar bonés como manifestação política não é inédita. Na abertura do ano legislativo em Brasília, deputados do PL usaram bonés verde e amarelo com a frase “Comida barata novamente. Bolsonaro 2026”, como resposta aos bonés azuis com “O Brasil é dos brasileiros”, usados por ministros do governo Lula.
O gesto se tornou uma espécie de marcação de território ideológico, com símbolos que ultrapassam a estética e passam a representar a visão econômica e política de cada grupo.
Enquanto isso, Salineiro segue em sua campanha silenciosa, usando o vermelho como forma de ironia e protesto, e convidando a população a refletir sobre as eleições de 2026. Resta saber se a estratégia surtirá efeito na disputa pelo apoio popular.