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    Mato Grosso do Sul recebe reforço nacional contra incêndios no Pantanal

    Nos últimos meses, o Pantanal tem sido assolado por uma série de incêndios devastadores que já consumiram vastas áreas do bioma.

    Novos dados científicos indicam que o Pantanal está cada vez mais seco e com a biodiversidade ameaçada. | Foto: Reprodução Fato67

    Em resposta a essa crise, o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) coordenou o envio de equipes do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal e do Rio Grande do Sul para reforçar os esforços locais no combate ao fogo.

    A ação, coordenada pelo MJSP, mobilizou 42 bombeiros do Distrito Federal e 40 do Rio Grande do Sul. As equipes partiram nesta quarta-feira (26) e devem chegar a Mato Grosso do Sul nos próximos dias.

    O objetivo é ampliar as operações de combate aos focos de incêndio no Pantanal, uma região que, até o momento, já perdeu 661 mil hectares para as chamas — 513 mil hectares em Mato Grosso do Sul e 148 mil em Mato Grosso, conforme dados da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

    Para enfrentar a “muralha de fogo”, como tem sido descrita a situação no Pantanal, serão utilizados diversos materiais especializados. Entre os equipamentos enviados estão caminhões de combate a incêndios florestais, abafadores, enxadas, ferramentas de escavação, tochas de incêndio, cortadores de mato, sopradores, facões, tanques flexíveis, drones, geradores de energia, dispositivos GPS, machados, picaretas e medidores de clima. Além disso, todos os agentes estão equipados com Equipamento de Proteção Individual (EPI).

    Diante da gravidade dos incêndios, Mato Grosso do Sul decretou estado de emergência nas cidades mais afetadas. A medida tem validade de 180 dias e permite a mobilização de todos os órgãos estaduais sob a coordenação da Defesa Civil para ações de resposta ao desastre, reabilitação do cenário e reconstrução.

    As queimadas deste ano já superaram os recordes de 2020, ano conhecido pelo alto índice de devastação no Pantanal. Especialistas apontam que o aumento exponencial dos focos de incêndio ainda em junho se deve à antecipação da temporada do fogo, que geralmente ocorre entre o fim de julho e agosto.

    Degradação no bioma do Pantanal Sulmatogrossense. Foto: Reprodução Fato67

    As operações de combate incluem ações simultâneas por terra e ar, com a utilização de aviões e helicópteros para lançamento de água e agentes extintores.

    Redação
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