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    Pantanal: Marinha aumenta efetivo para enfrentar incêndios

    A Marinha do Brasil, através do 6° Distrito Naval, intensificou suas ações no combate aos incêndios florestais no Pantanal, aumentando significativamente o número de militares envolvidos.

    Embarcações da Marinha auxiliando no Pantanal de Corumbá. | Foto: Reprodução Fato67

    Agora, um contingente de 250 militares, incluindo 150 fuzileiros navais, está auxiliando o Corpo de Bombeiros e os brigadistas do Prevfogo do Ibama para conter as chamas, especialmente em áreas de difícil acesso.

    Para reforçar os esforços, a Marinha mobilizou um navio-patrulha e uma aeronave Esquilo (UH-12), além de quatro embarcações e cinco viaturas para o transporte de equipamentos. Esses recursos são essenciais para potencializar as ações da força-tarefa e impedir a propagação do fogo. Os militares também estão realizando vigilância e reconhecimento de áreas afetadas.

    Na área de adestramento do Rabicho, bombeiros, fuzileiros navais e proprietários de fazendas estão trabalhando juntos para controlar uma frente de fogo que vem do Paraguai Mirim. Em outra área, conhecida como Formigueiro, localizada à margem direita do rio Paraguai, também foram realizadas ações de combate ao fogo.

    Na noite de quinta-feira (20), duas equipes do Corpo de Bombeiros combateram um incêndio próximo à ponte do rio Paraguai, em Corumbá. Utilizando um trator, motobomba e sopradores, conseguiram extinguir o foco de incêndio e realizar o rescaldo para evitar a reignição, inclusive destruindo cupinzeiros que podem manter as chamas ativas por várias horas.

    Na noite de quinta-feira, bombeiros estavam combatendo o fogo em Corumbá. | Foto: Reprodução Fato67

    A tenente-coronel Tatiane Inoue, diretora de Proteção Ambiental do Corpo de Bombeiros Militar, destacou as vantagens do combate noturno. À noite, os militares conseguem visualizar melhor os incêndios, o clima mais ameno e a maior umidade facilitam o trabalho, e as labaredas diminuem, permitindo que os combatentes avancem mais rapidamente.

    As equipes estão divididas em várias frentes para combater o fogo em diferentes regiões. Na região do Abobral, a Guarnição de Combate a Incêndio Florestal (GCIF), composta por 13 militares, combate chamas próximas à Curva do Leque e Porto da Manga.

    Em Porto Murtinho, outra equipe atua contra um incêndio próximo ao Barranco Branco e à base avançada de Porto Murtinho, em conjunto com o Exército Brasileiro. Na Nhecolândia, em Corumbá, uma guarnição de oito bombeiros combate um incêndio florestal, enquanto na região do Forte Coimbra, os militares monitoram focos de calor detectados pelo Sistema de Comando de Incidentes (SCI).

    Nesta sexta-feira (21), uma equipe se deslocou de barco para Maracangalha, distante uma hora e meia de Corumbá, para combater outro foco de incêndio.

    Para essas operações, estão sendo utilizados quatro caminhões de combate a incêndio, três caminhonetes equipadas com kit pick-up, mochilas costais, sopradores e equipamentos de proteção individual, garantindo que as equipes tenham os recursos necessários para enfrentar o desafio de combater os incêndios florestais no Pantanal.

    Redação
    Redação
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