Estudo aponta que queimadas contribuem para aumento de hospitalizações
O estado do Amazonas registrou o segundo maior acumulado de queimadas para setembro desde 1998, quando começou a ser feito o monitoramento.
Os dados são do Programa Queimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), e foram atualizados apenas até a sexta-feira (29) — mas já sinalizam o segundo pior setembro da história do monitoramento.
Total do ano até agora
Em 2023, já foram contabilizados 14.682 focos de incêndio — mais do que a média histórica anual de 9.617.
Por conta da estiagem, setembro costuma ser o mês mais severo de queimadas no estado do Amazonas, no bioma e na região da Amazônia Legal.
Em 2023, no entanto, a Amazônia Legal registrou 32.094 focos em setembro — menos do que os 48.570 registrados no mês em 2022.
O dado também representa menos do que a média mensal: 45.352. O bioma segue a mesma linha: 25.414 pontos de queimadas registrados em setembro, que é menor do que a média mensal, de 32.477.
A preocupação não é apenas com a preservação do meio ambiente, mas com os efeitos diretos que ocorrem na saúde das pessoas que moram no Amazonas e nas regiões.