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    Presidente afastado da FFMS completa 10 dias preso com pedido de liberdade negado

    Francisco Cezário de Oliveira, presidente afastado da Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul (FFMS), completou 10 dias de prisão com seu pedido de liberdade rejeitado pela Justiça.

    Cezário permanecerá preso. | Reprodução: Fato67

    Cezário é acusado pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de liderar um esquema que desviou mais de R$ 6 milhões da entidade entre 2018 e fevereiro de 2023. Outros seis membros do grupo criminoso também estão presos. O pedido de revogação da prisão foi negado na última quarta-feira (29).

    Operação Cartão Vermelho e apreensões

    Francisco Cezário, que estava à frente da FFMS desde 1998, foi detido em 21 de maio durante a Operação Cartão Vermelho. Na mesma ação, os agentes apreenderam R$ 800 mil em espécie, incluindo notas de dólar, na casa de Cezário. Na terça-feira (28), Cezário tinha um depoimento agendado no Gaeco, mas apenas seu advogado compareceu, informando que seu cliente permaneceria em silêncio. André Borges, advogado de Cezário, explicou que o presidente afastado da FFMS, que também é advogado, prefere aguardar o andamento do processo judicial para apresentar sua defesa. André Borges afirmou que a principal prioridade de Francisco Cezário é conseguir sua liberdade junto ao judiciário. Após ser libertado, Cezário pretende se organizar para reunir os documentos necessários para sua defesa. Borges também mencionou que tanto Cezário quanto os demais envolvidos apresentaram pedidos de revogação da prisão, que ainda não foram examinados.

    Esquema de desvio de R$ 6 milhões

    De acordo com o Gaeco, o grupo liderado por Francisco Cezário realizava pequenos saques de até R$ 5 mil para evitar a detecção pelos órgãos de controle. Entre setembro de 2018 e fevereiro de 2023, foram identificados desvios que somaram mais de R$ 6 milhões. Durante a operação de terça-feira, foram apreendidos mais de R$ 800 mil, incluindo notas de dólar, além de um revólver e munições. Os valores desviados eram distribuídos entre os membros da organização criminosa. O esquema também envolvia outras empresas que recebiam grandes quantias da federação e devolviam parte dos valores ao grupo. Além disso, o grupo tinha um esquema de desvio de diárias de hotéis pagos pelo Estado de MS durante o Campeonato Estadual de Futebol.

    Redação
    Redação
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