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    Adriane chama a responsabilidade e afirma que Porto Seco de Campo Grande é ‘prioridade da gestão’

    A prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), reafirmou na segunda-feira (23) o compromisso de tornar o projeto do Porto Seco uma prioridade em sua gestão

    Adriane chama a responsabilidade e afirma que Porto Seco de Campo Grande é ‘prioridade da gestão’

    Durante uma agenda pública no Bairro Guanandi, a prefeita destacou a importância desse projeto e a dedicação de sua equipe para destravá-lo. Este projeto, concebido na gestão de André Puccinelli, já consumiu mais de R$ 30 milhões em investimentos, mas permanece inativo após a conclusão das obras de infraestrutura, que foram finalizadas em dezembro de 2020.

    O principal obstáculo que impede a operação do Porto Seco, de acordo com o município, é a falta de malha ferroviária transitável, um problema que perdura desde o início das obras, há 16 anos. Catiana Sabadin, diretora de Projetos Estratégicos da Prefeitura, explicou em janeiro deste ano que o terminal está pronto, mas a ferrovia não está operacional.

    As discussões para a liberação das linhas de ferro para Parcerias Público-Privadas entre o Governo de Mato Grosso do Sul e a União começaram em 2021, baseadas no novo marco regulatório do setor, aprovado em uma medida provisória de agosto de 2021. No entanto, o processo foi suspenso com a mudança de administração em ambas as esferas, mas a expectativa do município é que as tratativas sejam retomadas ainda este ano.

    Estudos encomendados pela Prefeitura apontam que o terminal tem um grande potencial de movimentação de cargas, projetando até 4,99 milhões de toneladas em 2034. Essas cargas incluem contêineres de granéis agrícolas, fertilizantes, granéis líquidos, combustíveis e cargas industriais.

    A infraestrutura do terminal inclui 7 quilômetros de vias internas asfaltadas, 700 metros de drenagem, um pátio com capacidade para 290 carretas e um ramal ferroviário de 2,3 quilômetros. O trecho do macroanel em frente ao terminal foi duplicado, e um acesso independente foi criado para evitar congestionamentos durante o escoamento da safra.

    O investimento total na obra atingiu R$ 30 milhões, com R$ 3,6 milhões investidos na última etapa, que incluiu a expansão das redes de água e esgoto, a ativação de um poço para abastecimento, sinalização e recuperação do asfalto.

    O projeto do Porto Seco, que abrange uma área de 65 hectares, enfrentou desafios ao longo de seus 16 anos de desenvolvimento. As obras tiveram início em setembro de 2007, mas foram interrompidas em 2008 devido a problemas apontados pelo TCU. A retomada ocorreu em 2009, mas novamente foi interrompida em 2012 quando a empresa responsável entrou em recuperação judicial. Após nova licitação e negociação com o DNIT em Brasília, o projeto foi retomado em 2019, consumindo dois anos para adequações e reinício das obras.

    Redação
    Redação
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