Lula não empossará Alckmin na Presidência em exercício apesar de passar por cirurgia; ao mesmo tempo, Janja é quem lidera comitiva ao RS
O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB; foto) não serve nem mesmo para ser um “vice decorativo”, função inaugurada por Michel Temer (MDB), no primeiro mandato de Dilma Rousseff, há uma década.
O Palácio do Planalto optou, de maneira inusitada, não empossar Alckmin na Presidência em exercício apesar de Lula (PT) ser submetido a um procedimento cirúrgico, para corrigir um problema no quadril, nesta sexta-feira (29).
Não há justificativa da decisão até as 17h desta quinta.
Segundo a Folha de S. Paulo, interlocutores do Planalto afirmam que não é necessária a posse temporária, porque a cirurgia é vista como simples e deve durar poucas horas.
Ao mesmo tempo em que foi privado da presidência temporária, Alckmin foi escanteado na missão do Planalto ao Rio Grande do Sul.
Nesta quinta (28), a primeira-dama Janja lidera uma comitiva com quatro ministros em resposta aos estragos decorrentes do ciclone extratropical no estado.