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    Após ato com Bolsonaro, Gianni Nogueira consolida seu nome ao Senado e já é cogitada para o Governo

    A vice-prefeita de Dourados, Gianni Nogueira (PL), tem ganhado espaço no cenário político de Mato Grosso do Sul e passou a ser vista por setores da direita como um nome promissor para futuras disputas eleitorais. No último dia 16, ela foi a única pré-candidata ao Senado do estado a comparecer ao ato convocado por Jair Bolsonaro no Rio de Janeiro, o que reforçou sua proximidade com o ex-presidente e ampliou sua visibilidade entre o eleitorado conservador.

    Gianni Nogueira (centro) junto ao seu esposo, o deputado federal Rodolfo Nogueira (PL) goza de bastante prestígio com a cúpula do PL e uma forte relação com o ex-presidente Bolsonaro (PL) e com o governador de São Paulo, Tarcísio (REP)

    A presença de Gianni no evento não apenas consolidou sua pré-candidatura ao Senado em 2026, mas também acendeu debates entre influenciadores e lideranças da direita sobre a possibilidade de ela disputar o governo do estado. Com a falta de um nome fortemente alinhado às bandeiras conservadoras em Mato Grosso do Sul, a vice-prefeita de Dourados começa a ser vista como uma alternativa viável, com estrutura e capilaridade para encarar a disputa estadual.

    Atualmente, o PL mantém aliança com o PSDB no estado, mas a indefinição do ex-governador Reinaldo Azambuja sobre sua filiação à sigla tem gerado impaciência entre bolsonaristas. Nesse contexto, o fortalecimento do nome de Gianni poderia representar um caminho natural para o partido.

    Embora pesquisas recentes do Instituto Ranking apontem o governador Eduardo Riedel (PSDB) com ampla vantagem sobre possíveis adversários, o histórico do instituto levanta questionamentos sobre a confiabilidade desses números. Na eleição de 2022, por exemplo, o Ranking indicava que Capitão Contar (PRTB) ficaria fora do segundo turno, mas ele terminou a primeira etapa da disputa na liderança. Já nas eleições municipais de 2024, os erros se repetiram: em Amambai, o instituto apontava vitória de Janete Córdoba (PSDB), que foi derrotada; em Sidrolândia, previa uma reeleição tranquila de Vanda Camilo (PP), que acabou perdendo por ampla margem para Rodrigo Basso (PL).

    Toni Ueno proprietário da Ranking chegou a cravar no segundo turno que Rose Modesto (UB) era a próxima prefeita de Campo Grande | Imagem: Montagem Fato67

    Na capital, a inconsistência das projeções foi ainda mais evidente. Durante o segundo turno, a Ranking manteve Rose Modesto (UB) como líder na disputa contra Adriane Lopes (PP) e chegou a cravar sua vitória em uma rádio com base na pesquisa de boca de urna. O resultado nas urnas, no entanto, desmentiu a previsão: Adriane Lopes venceu a eleição.

    Com um cenário político dinâmico e a busca por novas lideranças, Gianni Nogueira desponta como um nome em ascensão, podendo surpreender tanto na disputa pelo Senado quanto na corrida pelo governo do estado.

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