Nas últimas horas, a suposta declaração de apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro ao pré-candidato Capitão Contar (PRTB) nas eleições municipais de 2024 tem gerado intensa repercussão e debates na cena política. A controvérsia surgiu após a divulgação de um vídeo em que Bolsonaro aparece supostamente endossando Contar, mas com uma edição que reorganiza o discurso do ex-presidente.
O Fato 67 já havia feito uma reportagem sobre o evento que que teve a participação via chamada de vídeo do ex-presidente Jair Bolsonaro, de onde fora extraído o conteúdo do vídeo que gerou a polêmica.
No entanto, a polêmica ganhou mais força quando Beto Figueiró (NOVO), pré-candidato à prefeitura de Campo Grande, declarou em entrevista ao Jornal da Hora nesta sexta-feira que a declaração de apoio é uma “fake news”. Segundo Figueiró, que foi convidado a palestrar no 1º Simpósio da Direita em Amambai, Bolsonaro não expressou apoio a nenhum candidato em Mato Grosso do Sul durante o evento.
“É fake news. Eu posso afirmar porque eu fui convidado a palestrar no 1º Simpósio da Direita em Amambai. O Bolsonaro não empresta nenhum apoio ao Contar, ao contrário, ele chama a atenção da nossa chapa, e o vídeo foi pinçado e editado e está sendo usado indevidamente, ao meu ver sem o conhecimento do Contar”, afirmou Beto Figueiró.
Além disso, Figueiró enfatizou que Aparecido Portela, suplente da Senadora Tereza Cristina (PP) e atual Chefe da Defesa Civil de Campo Grande, nomeado pela prefeita Adriane Lopes (PP), é a figura mais capacitada para falar em nome de Bolsonaro no estado de Mato Grosso do Sul e consolidar a posição da direita na região.
Portela e Bolsonaro possuem uma relação de confiança que remonta a 1979, quando serviram juntos em Nioaque. Na época, Bolsonaro era Tenente e Portela um soldado no 9° Grupo de Artilharia de Campanha.
Essa controvérsia levanta questões importantes sobre a disseminação de informações na era digital e a necessidade de verificar fontes antes de acreditar em conteúdo divulgado na internet. A disputa política na região promete esquentar nos próximos meses, à medida que as eleições de 2024 se aproximam. É essencial que os eleitores estejam bem informados e saibam discernir entre notícias reais e aquelas que podem ser manipuladas para fins políticos.