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    Chanceler defende posição de Lula sobre Nicarágua

    Mauro Vieira explicou por que o Brasil não endossou a declaração de 54 países com condenações ao regime de Daniel Ortega: “Diálogo”


    O Brasil ficou de fora de uma declaração assinada por 54 países na ONU para condenar o regime de Daniel Ortega, na Nicarágua, e o governo Lula ainda tenta explicar essa posição. O chanceler Mauro Vieira (foto) diz que o Brasil não hesitou em condenar o ditador ao apresentar uma declaração em separado sobre a ditadura que expulsou cerca de 300 dissidentes recentemente, mas buscou “abrir espaço para o diálogo, que é parte essencial da diplomacia”.

    Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, o ministro das Relações Exteriores disse que “para o Brasil, não cabe neste momento a ênfase em sanções e é fundamental a abertura de um diálogo com o governo da Nicarágua e com todos os atores relevantes naquele país, como consta da nossa manifestação, e não consta na do grupo”Segundo ele, a busca por diálogo é “uma questão de princípio da diplomacia brasileira”.

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