A Senadora Sul-Mato-Grossense Soraya Thronicke (União MS) contesta o Senador Rodrigo Pacheco (PSD MG) e volta ao STF para garantir CPI dos atos do dia 8 de Janeiro
Senadora afirma que é dever da presidência do Senado Federal promover a leitura e instalar a comissão para investigar os atos golpistas de 8 de janeiro.
A senadora ressaltou que subiu para 42 o número de senadores que apoiam a instauração do colegiado. O número mínimo de assinaturas para abertura de CPI no Senado Federal é de 27. “Nesta data, a maioria dos senadores pretende a instauração da CPI”, afirmou.
Por meio de nota divulgada Soraya anunciou que irá novamente ao STF para que a CPI seja instalada “é dever da presidência do Senado Federal promover a leitura e instalar a CPI”.
Segundo Soraya, “tudo que foi alegado” pelo Senado no documento “não se aplica ao caso concreto”. “Seja pela exceção estabelecida no próprio Regimento Interno da Casa, que claramente prestigia a continuidade das proposições de ‘autoria de Senadores que permaneçam no exercício de mandato ou que tenham sido reeleitos’, seja porque os artigos mencionados e a doutrina anotada se referem exclusivamente à impossibilidade de que a CPI já instalada ultrapasse o período da legislatura”, disse a parlamentar.
Investir pesado contra a CPI
“O governo vai investir pesadamente para que os parlamentares sejam convencidos de que não é o melhor caminho e, se o instrumento for a retirada das assinaturas, que assim se faça”, disse o senador Humberto Costa (PT PE), vice-presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, ao jornal Poder 360.
Adesão forte:
Apesar do forte investimento contra a CPI e CPMI por parte do Governo Federal, a CPI no Senado conta com 42 assinaturas de Senadores segundo a Senadora Soraya Thronicke (União MS), autora do pedido e a CPMI conta com mais de 191 assinaturas de Deputados Federais e 35 assinaturas de Senadores, segunda o Deputado Federal André Fernandes (PL CE), autor do pedido.