Integrantes do partido mais alinhados ao ex-presidente do partido têm defendido a ideia nos bastidores; Valdemar Costa Neto tenta conter rebelião
Reportagem de capa da nova edição de Crusoé, assinada por Wilson Lima, destaca os extremos do PL. A votação da reforma tributária evidenciou a distância entre as alas fisiológica e ideológica do partido. Enquanto aliados de Valdemar reclamam que Bolsonaro cobra com insistência crescente sinais de fidelidade do presidente do partido, correligionários do ex-presidente reivindicam uma maior participação dele nas decisões internas da sigla.
Ainda segundo a reportagem, uma ala do bolsonarismo já defende que o ex-presidente deixe a sigla. Mas esse movimento apenas ocorreria em 2026, quando será permitida o troca-troca partidário sem a perda de mandato.
Ainda nesta edição, a reportagem de Gui Mendes chama atenção para a política de classificação indicativa do Ministério da Justiça e Segurança Pública, de Flávio Dino. A falta de transparência na revisão de conteúdos exibidos na televisão gera críticas, mas a aquiescência não é obrigatória.
Outra matéria, assinada por Caio Mattos, expõe como o Brasil tem financiado a máquina de guerra russa. Segundo o Ministério do Desenvolvimento, as importações de derivados de petróleo russo sextuplicaram no primeiro semestre deste ano, comparado ao mesmo período em 2022. Trata-se de um aumento de 1,44 bilhão de dólares nesse comércio, que antes quase inexistia.
Em entrevista a Crusoé, o senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO), presidente da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, promete debater isenções fiscais e impostos estaduais nas discussões da reforma tributária.
Também em entrevista, o deputado federal Luiz Carlos Hauly (PODEMOS-PR) que colaborou com o projeto da reforma tributária, diz que o texto irá consertar e liberalizar a economia brasileira.