No último sábado (09), durante o evento de filiação do Partido Liberal em Dourados, uma atuação peculiar do deputado Marcos Pollon despertou curiosidade e polêmica. Em sua fala, Pollon cortou uma melancia com um facão, simbolizando, segundo ele, pessoas que se identificam com as cores verde e amarelo, mas seriam “vermelhas” por dentro, uma referência à militância de direita que acusa certos indivíduos de fingirem patriotismo conservador.
“Melancia no PL é só na mesa. Se você está tentando se esconder atrás das cores da bandeira do Brasil para enganar a população de Mato Grosso do Sul, meu amigo, saia enquanto é tempo, porque melancia no PL é só na mesa”, declarou o presidente do PL de Mato Grosso do Sul durante o evento em Dourados. O gesto foi repetido no ato de filiação em Maracaju no domingo (10).
Essa atitude veio à tona após a circulação de um vídeo do ex-presidente Jair Bolsonaro nas redes sociais, no qual ele criticava correligionários em Coxim, interior de Mato Grosso do Sul, que supostamente estariam tentando esconder sua imagem para atrair votos de pessoas de esquerda.
Pollon enfatizou que o norte das definições do partido sobre candidaturas majoritárias e de vereadores será o “decálogo do partido”, documento que se baseia nos princípios do Bolsonarismo na política.
“Algumas pessoas podem dizer que isso é impossível, mas eu sou fruto do Deus do impossível, Bolsonaro é fruto do Deus Impossível, Rodolfo é fruto do Deus do Impossível. Nós somos pessoas comuns fazendo coisas comuns em prol do objetivo do Amor, e isso faz o extraordinário. Se eu não acreditasse em milagres, não estaria aqui hoje”, afirmou Pollon, ressaltando o compromisso do PL em eleger mais de 10 prefeitos em Mato Grosso do Sul, além de um grupo de mais de 30 vereadores, algo inédito na história local da sigla.
