Alems pretende exigir esclarecimentos sobre tráfego de caminhões e contribuição da empresa Suzano para adaptações
O intenso tráfego de tritrens carregados de eucalipto pela MS-450, conhecida como Estrada-Parque Piraputanga, tornou-se o centro das atenções durante a sessão da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (Alems) nesta quinta-feira (4).
O transporte de cargas pesadas na rodovia também provocou renúncia no Instituto SOS Pantanal de sua posição no Conselho Consultivo da Área de Proteção Ambiental Estrada-Parque Piraputanga.
O movimento diário de 20 tritrens carregados de eucalipto pela MS-450, rota conhecida por sua beleza cênica, poderia ser evitado, alegam ambientalistas que monitoram a situação, a qual gerou divisões no Conselho Consultivo da Área de Proteção Ambiental Estrada-Parque Piraputanga. De acordo com esses observadores, a indústria Suzano teria outras opções de rota, mas optou pela estrada turística visando economizar tempo.
Segundo os ambientalistas, um trecho de 11 quilômetros da estrada, inicialmente destinada ao uso contemplativo da natureza, será ocupado pelos tritrens, veículos de grande porte compostos por três vagões ou semirreboques, por um período mínimo de três anos. Cada tritrem pode transportar até 74 toneladas de carga bruta.