Futuro ministro da Fazenda pediu ao governo Bolsonaro que não edite nenhuma medida prorrogando o corte de impostos para o próximo ano
Fernando Haddad (foto) confirmou a jornalistas no Centro Cultural Banco do Brasil agora há pouco, nesta terça-feira (27), o seu pedido ao governo Bolsonaro para não prorrogar a desoneração dos combustíveis para o ano que vem.
Ele conversou por telefone com o atual ministro da Economia, Paulo Guedes.
O futuro ministro da Fazenda disse que não quer tomar nenhum tipo de decisão “açodada”.
Haddad pediu para que o governo atual “se abstenha de tomar qualquer medida na última semana que venha a impactar o futuro governo, sobretudo em temas que podem ser decididos daqui 10 dias, 15 dias, um mês, sem atropelo”.
Ele também afirmou que, a partir de janeiro, com a posse do novo governo, o assunto será discutido considerando cálculo de impacto.
Mais cedo, Haddad disse a imprensa que houve um entendimento sobre a edição de uma Medida Provisória que estendesse a isenção dos impostos federais sobre gasolina, diesel e gás de cozinha por mais 30 dias.
A atual desoneração dos combustíveis vence no sábado (31).