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    Haddad se irrita e não explica recuo sobre zerar rombo fiscal

    De forma confusa, o ministro culpou o judiciário. Ele afirmou que  a duas decisões da Justiça que geraram perda de dezenas de bilhões de reais em arrecadação

    Haddad se irrita e não explica recuo sobre zerar rombo fiscal

    O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se irritou ao tentar justificar o que fez o presidente Lula dizer que a meta de zerar o rombo fiscal em 2024 não será cumprida.

    Segundo Haddad, as falas de Lula, na última sexta-feira (27), refletem preocupação com a “erosão da base fiscal”.

    A declaração foi dada no fim da manhã desta segunda-feira (30), durante o anúncio das indicações de novos diretores para o Banco Central.

    De forma bastante confusa, o ministro culpou o judiciário. Ele afirmou que a duas decisões da Justiça que geraram perda de dezenas de bilhões de reais em arrecadação para o governo e estados.

    De acordo com ele, a conjuntura foi impactada pela decisão da Justiça de 2017 que autorizou o abatimento, por empresas, de subvenções dadas por estados a empresas estão sendo usadas para despesas de custeio. Essa decisão foi alterada recentemente pelo STJ, com ganho ao Executivo, mas o governo ainda aguarda votação de Medida Provisória pelo Congresso para buscar os valores atrasados.

    A exclusão do ICMS sobre a base de cálculo de PIS e Cofins também foi citada. O STF definiu em março de 2017 que, ao ser calculado o valor que as empresas devem pagar de PIS e Cofins, deve ser excluído o que elas já pagaram de ICMS.

    Durante a tentativa de justificar o recuo da meta de zerar o rombo, Haddad ainda citou o abatimento do imposto de renda de pessoa jurídica,

    Haddad disse que em 2022 foi de a cifra chegou a R$ 144 bilhões e esse ano já está em R$ 200 bilhões.

    O ministro, bastante questionado por jornalistas, encerrou de forma abrupta a entrevista coletiva e não explicou qual é a meta fiscal do governo.

    Redação
    Redação
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