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    “Jamais pretendi ofender os 58 milhões de eleitores”, diz Barroso

    O ministro do STF disse que fala se referia ao “extremismo golpista e violento que se manifestou no 8 de janeiro, que corresponde a uma minoria”

    “Jamais pretendi ofender os 58 milhões de eleitores”, diz Barroso

    O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso afirmou em nota à imprensa que não teve intenção de ofender os eleitores que votaram em Jair Bolsonaro ao declarar na quarta-feira (112) “nós derrotamento o bolsonarismo”. A afirmação foi feita durante o Congresso da UNE, realizado em Brasília.

    “[…]Utilizei a expressão ´derrotamos o bolsonarismo´ quando, na verdade, me referia ao extremismo golpista e violento que se manifestou no 8 de janeiro e que corresponde a uma minoria. Jamais pretendi ofender os 58 milhões de eleitores do ex-Presidente nem criticar uma visão de mundo conservadora e democrática, que é perfeitamente legítima. Tenho o maior respeito por todos os eleitores e por todos os políticos democratas, sejam eles conservadores, liberais ou progressistas”, diz a nota do ministro do STF.

    A declaração de Barroso repercutiu muito mal no Congresso. Nesta quinta-feira, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) criticou publicamente a fala do ministro do Supremo.

    “Um ministro do Supremo Tribunal Federal evidentemente deve se ater ao seu cumprimento constitucional de julgar aquilo que é demandado. A presença do ministro em um evento de natureza política, com uma fala de natureza política, é algo que reputo infeliz, inadequado e inoportuno”, pontuou o senador mineiro.

    Redação
    Redação
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