O Ministério da Justiça e Segurança Pública anunciou nesta quinta-feira (15) uma série de melhorias nos sistemas de segurança nos presídios federais do País, dentre eles, o de Campo Grande
Essas medidas ocorrem em resposta à fuga de dois presos ligados a facções criminosas da Penitenciária Federal de Mossoró (RN) na madrugada de quarta-feira (14).
Segundo o ministro Ricardo Lewandowski, os presídios federais, incluindo o de Campo Grande, passarão por uma modernização nos sistemas de segurança. Isso incluirá a adoção de tecnologias como reconhecimento facial, sensores de presença e até mesmo a construção de novas muralhas.
As melhorias anunciadas abrangem também o sistema de videomonitoramento dos cinco presídios federais, o aprimoramento do controle de acesso com reconhecimento facial para todos que adentram nas unidades prisionais, além da ampliação dos sistemas de alarmes e sensores de presença.
Além disso, Lewandowski comunicou que serão nomeados 80 policiais penais federais aprovados em concurso público para reforçar o sistema prisional federal.
Anteriormente, o Secretário Nacional de Políticas Penais, André Garcia, havia anunciado uma revisão nos procedimentos de segurança em todas as penitenciárias federais do país, incluindo Campo Grande. Essa revisão tem como objetivo detectar eventuais falhas nos procedimentos que possam ter contribuído para a fuga dos detentos.
A fuga dos dois presos em Mossoró ocorreu utilizando ferramentas encontradas dentro do presídio, aproveitando-se da falta de segurança devido a uma reforma em andamento. A perícia está em curso para apurar os detalhes da fuga.
No Brasil, existem cinco penitenciárias federais em funcionamento, todas classificadas como presídios de segurança máxima, com sistemas avançados de vigilância que incluem captação de som ambiente e monitoramento por vídeo em tempo real para a sede da Secretaria Nacional de Políticas Penais em Brasília.