Com revezamento entre os turnos, os manifestantes bolsonaristas completam 10 dias em frente ao CMO de Campo Grande.
Ordem de retirada:
Apesar dos rumores dos últimos dias, a polícia não retirou os manifestantes, carros e barracas de frente do Comando Militar Oeste da Capital.
O Ministro do STF e presidente do TSE Alexandre de Moraes determinou que a polícia identifique os organizadores e aplique multa de 100 mil reais diárias a esses manifestantes e aos carros parados no canteiro central.
Identificação dos Organizadores:
Em Dourados o MPF apresentou denúncia a supostos financiadores das manifestações e quer multa de até 400 mil reais.
Na Capital a polícia teria identificado 10 organizadores da manifestação.
Os vizinhos reclamam do barulho:
A Polícia informou que foram feitos mais de 100 boletins de ocorrência de forma individual por parte dos moradores da região pedindo a retirada dos manifestantes do local, dentre as queixas feitas estão a de barulho alto das caixas de som durante a noite.
Os manifestantes presentes negam as acusações e garantem que as caixas de som são desligadas as 22h e que todas as leis estão sendo respeitadas pelos apoiadores presentes no local. Os manifestantes frisam ainda que as manifestações são pacificas e que não houve um único registro de ocorrência sobre qualquer problema dentro delas desde o início.
Relatório da Defesa:
O relatório divulgado pelo Ministério da Defesa causou um misto de sentimentos diferentes aos manifestantes, em primeiro momento um verdadeiro balde de água fria, mas nesta quinta-feira (10) os manifestantes voltaram a se animar com uma nota divulgada pela Defesa que diz “relatórios das Forças Armadas não excluiu a possiblidade de fraude ou inconsistência nas urnas eletrônicas”.
A manifestação continua:
Os manifestantes seguem todos os dias no local, mas nas redes sociais circula a data da próxima grande manifestação, marcada para o próximo feriado nacional do dia 15 de novembro, na data em que se comemora a Proclamação da República.
Dentre os pedidos estão os de Intervenção Militar, Intervenção Federal e novas eleições.
A organização é do povo:
Na Capital os manifestantes presentes afirmam que não há organização e que todos chegam de forma voluntária, espontânea e “pelo Brasil”.