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    Ministro Toffoli, do STF, classifica prisão de Lula como “um dos maiores erros judiciários da história do país”

    Em decisão polêmica, ministro Dias Toffoli do Supremo Tribunal Federal (STF) aponta irregularidades na prisão do ex-presidente Lula e critica atuação da Lava Jato.

    Ministro Dias Toffoli do STF com o presidente Lula (PT) | Foto: Reprodução

    O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), criticou a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, classificando-a como um dos maiores erros judiciários da história do Brasil. Toffoli alegou que a detenção de Lula foi resultado de uma conspiração de agentes públicos em busca do poder, com parcialidade e manipulação de provas.

    Em resposta, o ex-juiz Sérgio Moro defendeu a legalidade de suas ações na Operação Lava Jato, destacando a corrupção nos governos do Partido dos Trabalhadores (PT).

    Toffoli também declarou inadmissíveis as provas obtidas do acordo de leniência da Odebrecht e criticou a Lava Jato por alegada parcialidade e manipulação de provas. Ele enviou o caso a várias autoridades para investigar irregularidades no acordo de leniência da Odebrecht e expressou preocupação com o não cumprimento de ordens relacionadas às mensagens da Operação Spoofing.

    “Eu afirmo, sem hesitar, que foi o verdadeiro catalisador dos ataques à democracia e às instituições que já se delineavam nas ações e palavras desses agentes contra as instituições e o próprio STF. Esse episódio foi gestado por autoridades que se desviaram de suas funções, agindo em conjunto para atingir instituições, autoridades, empresas e indivíduos específicos”, destacou Toffoli, que foi indicado ao STF por Lula em 2009 e atuou como seu advogado antes de assumir o cargo na Corte Suprema.

    Redação
    Redação
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