À medida que o mês de março destaca a presença e a contribuição das mulheres na sociedade, um olhar atento para o cenário político revela a singularidade de Adriane Lopes, prefeita de Campo Grande (MS), como a única mulher de direita a liderar uma capital no Brasil
Junto com Cinthia Ribeiro, prefeita de Palmas (TO), Adriane Lopes representa as únicas mulheres à frente de prefeituras de capitais no país, em um contexto onde a representatividade feminina ainda é uma questão em destaque.
Desde 2022, Adriane Lopes (PP), assumiu o cargo de prefeita da cidade com cerca de um milhão de habitantes, após ocupar anteriormente a posição de vice. Sua ascensão ao Executivo municipal ocorreu após o então gestor tentar, sem sucesso, concorrer ao governo de Mato Grosso do Sul.
Preparando-se para as próximas eleições, previstas para outubro, Lopes busca a reeleição e já desponta como uma das principais candidatas nas pesquisas eleitorais. Reconhecida por suas posições alinhadas à direita e sua aliança política com a senadora Tereza Cristina (PP-MS), ela conta com uma base evangélica e busca apoio do ex-presidente Bolsonaro (PL) para o pleito.
Por outro lado, em Palmas (TO), Cinthia Ribeiro (PSDB), está em seu segundo mandato como prefeita da capital tocantinense, que conta com mais de 300 mil habitantes. Eleita inicialmente como vice-prefeita em 2016, assumiu o cargo em abril de 2018, após a renúncia do então titular.
Filiada ao PSDB desde o início de sua carreira política, Ribeiro se destaca como uma figura política com orientação mais ao centro do espectro político, diferenciando-se assim de Lopes em termos de posicionamento ideológico.
Neste mês da Mulher, a trajetória de Adriane Lopes e Cinthia Ribeiro ressalta não apenas a importância da representatividade feminina na política, mas também a diversidade de visões e abordagens que as mulheres trazem para o cenário político brasileiro.
