Errata:
Em compromisso com os fatos, ética e liberdade de expressão, o Fato67 informa que publicou uma informação incorreta. A matéria havia sido divulgada com o nome do prefeito Ednaldo Bandeira de forma equivocada em uma imagem onde aparece o vereador Valter Brito, ex-líder do prefeito na câmara de Amambai juntamente com a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann.
Após a denúncia que envolveu 17 pessoas, incluindo o vereador Valter Brito da Silva (PSDB), por corrupção na Prefeitura Municipal de Amambai, o Ministério Público Estadual (MPE) ampliou as investigações. Um novo inquérito foi aberto para apurar a participação de “outros” servidores e empresários no esquema de desvio milionário, podendo também revelar novos crimes dos réus denunciados na Operação Laços Ocultos.
A informação sobre o novo inquérito foi comunicada à Justiça pelos promotores Adriano Lobo Viana de Resende, Humberto Lapa Ferri e Nara Mendes Dos Santos Fernandes, do Grupo Especial de Combate à Corrupção (GECOC), no último dia 7 de dezembro.
Os promotores destacaram a necessidade de continuar as investigações, inclusive quanto aos crimes de peculato, entre outros. O desmembramento do Procedimento Investigatório Criminal original resultou em um novo inquérito, buscando esclarecer possíveis novos delitos e envolvimentos de outros servidores no esquema de desvio.
A investigação não se limitará a Amambai, indicando a possibilidade de desmembrar o inquérito para apurar esquemas de desvio em outras prefeituras do interior do Estado.
Valter Brito da Silva, atualmente em prisão domiciliar após sofrer um infarto no presídio, ex-líder do prefeito Ednaldo Bandeira (PSDB), tornou-se réu pelos crimes de corrupção, organização criminosa, fraude em licitações e peculato. O juiz Daniel Raymundo da Matta, da Vara Criminal de Amambai, aceitou a denúncia contra as 17 pessoas e determinou o levantamento do sigilo da ação penal.