As viagens internacionais de Lula, a decisão de não classificar o Hamas como grupo terrorista e a retomada das relações com a Venezuela foram os destaques
Pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quarta-feira, 20, indica quais foram os maiores erros de Lula (PT, foto) no primeiro ano de seu terceiro mandato, segundo os eleitores.
As viagens internacionais de Lula, a decisão de não classificar o Hamas como grupo terrorista e a retomada das relações com a Venezuela, do ditador Nicolás Maduro, foram os destaques, com 5% cada, seguidos pelo aumento de impostos para quem quer comprar armas, com 4%.
Os novos impostos para quem tem investimentos e renda muito altos, a redução do número de mulheres no governo e a inclusão de Janja nas reuniões ministeriais são alguns dos itens indicados pelos eleitores que aparecem com 3%.
Ao menos 30% dos entrevistados não souberam responder e outros 20% sinalizaram outros erros.
A empresa de consultoria e pesquisa entrevistou presencialmente 2.012 pessoas entre 14 a 18 de dezembro. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos.
A nota dos brasileiros para Lula
A empresa de consultoria e pesquisa pediu que os entrevistados avaliassem a gestão de Lula com notas de zero a dez, e a média geral foi de 5,7. A maior pontuação de Lula foi no Nordeste, de 6,9.
Por outro lado, três grupos —evangélicos, sulistas e os com renda maior que cinco salários mínimos— deram a Lula a menor nota: 5,2.
A média, segundo a Quaest, é seis.
Avaliação geral
A pesquisa indica ainda que o governo Lula encerrou 2023 com avaliação positiva de 36% e negativa de 29%. A gestão foi regular para 32%. Apenas 3% não responderam.
Em outubro, a avaliação positiva do petista era maior, 38%. Os eleitores que classificavam a administração como negativa eram 29%; os que diziam ser regular também eram 29%. Na ocasião, 4% não opinaram.