Na última quarta-feira (12), a Câmara dos Deputados aprovou, em votação simbólica, o regime de urgência para o rojeto de Lei 1904/24, de autoria do deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), que visa equiparar o aborto realizado após a 22ª semana de gestação ao crime de homicídio que agora poderá ser votada diretamente no plenário, sem passar pelas comissões da Casa. No entanto, o deputado federal Beto Pereira (PSDB), que também é pré-candidato à Prefeitura de Campo Grande-MS, ainda não divulgou seu voto.
Enquanto a maioria dos deputados já manifestou suas posições, Beto Pereira manteve seu voto em sigilo, o que pode ser decisivo para o desfecho da votação. Se ele votar a favor, o placar tende a um empate na bancada sul-mato-grossense, intensificando ainda mais a disputa.
Deputados contrários
Os deputados Vander Loubet (PT), Camila Jara (PT), Dagoberto Nogueira (PSDB) e Geraldo Resende (PSDB) já se posicionaram contra o texto em tramitação. A decisão de Pereira, portanto, ganha uma relevância especial, tanto no contexto da Câmara quanto em sua campanha como pré-candidato a prefeito.
Deputados favoráveis à PL
A bancada de direita do estado composta pelos deputados Dr. Luiz Ovando (PP), Rodolfo Nogueira e Marcos Pollon ambos do PL declararam apoio ao Projeto de Lei. Ovando é um dos 33 deputados que assinaram a autoria do projeto.
A movimentação de Beto Pereira é acompanhada de perto por analistas e eleitores, que aguardam para ver como ele se posicionará em relação a essa questão crítica perante o eleitorado majoritariamente conservador do estado. Sua escolha pode não apenas influenciar o resultado na câmara federal, mas também impactar sua imagem pública e suas chances na eleição municipal em Campo Grande.