A deputada federal Camila saiu em defesa do presidente Lula (PT) após as falas do chefe do executivo sobre a guerra no oriente médio
Nas redes sociais a parlamentar saiu em defesa do presidente brasileiro;
“Condenar os ataques do Hamas e, ao mesmo tempo, condenar o assassinato indiscriminado de palestinos em Gaza é uma questão de humanidade. Lula foi corajoso ao jogar luz sobre o que os dados já mostravam”, comentou Camila.
Já o primeiro suplente a vereador da Capital respondeu criticando o petista;
“Comparar judeus a H!t|3r e trivializar o Holocausto é desrespeitar a memória de mais de 6 milhões de vítimas. Receber elogios de terroristas que cometem atrocidades é repugnante. Democracia não se alinha com regimes opressivos como Hamas e Maduro. Não há luz nas trevas, deputada!” respondeu Lucas.
Entendendo o Caso:
Durante a coletiva de imprensa que encerrou sua viagem à África, Lula afirmou que o Exército israelense comete genocídio contra os palestinos e fez referência ao assassinato de judeus na Alemanha nazista por Adolf Hitler.
“As palavras do presidente do Brasil são vergonhosas e graves. Trata-se de banalizar o Holocausto e tentar prejudicar o povo judeu e o direito de Israel se defender”, postou Netanyahu no X (antigo Twitter).
Na manhã de segunda-feira (19), Israel classificou Lula como persona non grata até que ele reafirme suas declarações sobre Israel.
“Não esqueceremos e não perdoaremos. É um grave ataque antissemita. Em meu nome e em nome dos cidadãos de Israel – informe ao presidente Lula que ele é persona non grata em Israel até que ele se retrate”, disse Israel Katz durante reunião, em Jerusalém, na qual repreendeu o embaixador do Brasil em Tel Aviv, Frederico Meyer.
Por sua vez, o governo brasileiro não recuou e sem pedido de desculpas, o chanceler brasileiro repreendeu o embaixador de Israel. Mauro Vieira usou um tom cordial, mas firme, em defesa do posicionamento adotado pelo Brasil, de acordo com interlocutores.