Na última semana aconteceu a audiência na Justiça Federal envolvendo o vereador Sandro Benites (Patriota), o deputado estadual João Henrique Catan (PL) e o ex-candidato ao governo do Estado Capitão Contar (PRTB) sobre denúncia das manifestações em frente ao CMO
O objetivo era discutir ações relacionadas ao acampamento em frente ao Comando Militar do Oeste (CMO). Enquanto Benites optou por um acordo para evitar ação penal, Catan e Contar recusaram a proposta.
De acordo com os termos da audiência, Contar e Catan recusaram a possibilidade de acordo com o Ministério Público Federal (MPF). Por outro lado, Sandro Benites manifestou interesse em negociar, resultando em um acordo de transação penal. Esse acordo determinou o pagamento de R$ 7 mil, divididos em três parcelas mensais, sendo R$ 2 mil na primeira e R$ 2,5 mil nas subsequentes, com vencimentos em 20 de março, 20 de abril e 20 de maio.
O acordo foi homologado exclusivamente para o vereador, enquanto a ação penal ainda está em andamento para os outros dois. Benites afirmou: “Optei por virar a página e dedicar-me integralmente ao meu mandato e ao trabalho em prol de Campo Grande. Acredito que é importante concentrar nossos esforços em questões que beneficiem nossa cidade”.
Por sua vez, Contar declarou: “Não há em meus posicionamentos pessoais ou políticos qualquer ato, fala ou fato relacionado com o objeto da denúncia”. Enquanto Catan ressaltou: “Não aceitamos o acordo por ter certeza da perseguição que o Zeca do PT fez conosco por sermos adversários dele e do presidente Lula”.
As acusações remontam às manifestações ocorridas em frente ao Comando Militar do Oeste durante as eleições, com supostas incitações ao crime e financiamento de atividades dos manifestantes. O vereador Sandro Benites foi denunciado por supostas declarações contra o então comandante do CMO.