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    “Se não for a CPI, será o Gaeco ou a Polícia Federal investigando a Cassems” diz Catan

    Na tribuna, deputado João Henrique (PL) fala da urgência de abrir CPI da CassemsXingu e da contínua falta de transparência do gestor da Caixa de Assistência

    “Se não for a CPI, será o Gaeco ou a Polícia Federal investigando a Cassems” diz Catan

    “Nós precisamos abrir a CPI da Cassems, do escândalo Cassems Xingu”. Foi com este importante alerta que o deputado estadual João Henrique (PL-MS) subiu hoje à tribuna da Assembleia Legislativa, a exemplo do que vem fazendo ultimamente, por meio de requerimentos, nos quais exige que essa Caixa de Assistência abra a sua caixa preta.

    “Acredito que esta Casa de Leis, o nosso legislativo, tem uma oportunidade grande de trazer à tona todos os malfeitos deste gestor da Cassems, que está tentando reverter a situação com a publicação de um vídeo nas redes sociais e de comunicados na imprensa repletos de subterfúgios vazios e inverídicos. Nós teremos várias oportunidades de demonstrar que se não for nesta Casa de Leis, vai ser o Gaeco, vai ser a Polícia Federal, e o meu alerta está aqui registrado, bem como a minha vontade de continuar investigando”, disse o deputado.

    Como forma de resistência e da falta de transparência na prestação de contas detalhada, o presidente da Cassems entrou com uma interpelação judicial contra o deputado João Henrique no Tribunal de Justiça. “É preciso esclarecer ao público que isso servirá de precedente para blindar os parlamentares. Como pode um parlamentar que vem aqui e demonstra, fundamentado em documentos, embasamentos severos e preocupantes, com indícios de que há algo de muito errado na Cassems, ser interpelado?  Nós não queremos apresentação de notas fiscais, queremos os contratos, como nos faculta uma lei estadual!”. A interpelação criminal nada mais é do que um pedido de explicações, uma possibilidade daquele interlocutor que não entendeu a gravidade das acusações receber informações adicionais e muito mais esclarecedoras sobre aquilo que já está claro. “Mas neste caso, quem deveria dar as explicações sobre a aquisição de uma aeronave que sites americanos dão conta de custar R$ 10 milhões é o presidente da Cassems. E eu, dentro do meu exercício regular de parlamentar, quero que a Casa de Leis promova investigações sérias”, enfatiza o deputado.

    Segundo João Henrique, o presidente da Cassems mente no vídeo veiculado em redes sociais quando diz que vai à Justiça defender a sua honra. “A maior honra pra mim é a minha palavra e o presidente da Cassems mentiu, violando a própria honra, a imagem dele perante 24 parlamentares, pois disse que entregaria todos os documentos sem resistência, a qualquer um que fosse. Mas isso nunca aconteceu, resiste a apresentar os contratos”.

    Não bastasse esta insistente falta de transparência sobre as contas, o gestor da Cassems se queixa da denúncia que o deputado João Henrique apresentou sobre a compra feita por ele da aeronave Xingu PT-May, onde afirma que há irregularidades na compra e na posterior transferência da aeronave”. “Nesta interpelação ele não fala que comprou, não fala que doou, quando poderia apresentar os valores de compra e venda, como é o correto. Como sempre, mantém a falta de transparência”, finaliza o deputado.

    Redação
    Redação
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