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    Soraya adota postura conciliadora e não se opõe à liderança de Riedel na fusão PSDB-Podemos em MS

    A possível fusão entre PSDB e Podemos no Brasil, com decisão marcada para o dia 5 de junho, já movimenta os bastidores da política sul-mato-grossense. A junção das duas siglas nacionais levanta dúvidas sobre o comando da legenda no Estado e traz à tona um passado político marcado por divergências, hoje substituídas por alianças estratégicas.

    Reinaldo Azambuja garante: comando da nova sigla ficará com o PSDB

    O ex-governador e atual presidente estadual do PSDB, Reinaldo Azambuja, afirmou com veemência que o novo partido nascido da fusão manterá o controle sob a liderança tucana em Mato Grosso do Sul.

    “O PSDB jamais abriria mão do comando do partido aqui no Estado. Como uma legenda com governador, deputados e dezenas de prefeitos e vereadores abriria mão disso?”, questionou Azambuja em entrevista ao Correio do Estado.

    A fala mira principalmente na possibilidade da presidência ser ocupada por alguma liderança do Podemos. O recado é claro: o PSDB não pretende ceder protagonismo político no Estado.

    Soraya Thronicke adota tom conciliador e construtivo

    Presidente estadual do Podemos, a senadora Soraya Thronicke, que já protagonizou embates com o PSDB — incluindo ações judiciais contra Azambuja no passado — demonstra atualmente uma postura conciliadora e pragmática.

    Segundo apuração do Fato67, Soraya tem mantido um bom relacionamento com o governador Eduardo Riedel e, nos bastidores, não impõe resistência à possibilidade de ele assumir a liderança da futura sigla unificada. O foco da senadora, segundo fontes próximas, é a consolidação de um campo político forte e competitivo, mais do que disputas por protagonismo interno.

    Azambuja mira o PL, Riedel permanece na fusão (por ora)

    Apesar das falas de Azambuja sobre manter o comando da legenda, fontes confirmam que o ex-governador já articula uma possível ida ao PL. As conversas incluem o presidente nacional da sigla, Valdemar Costa Neto, e o ex-presidente Jair Bolsonaro. O movimento seria uma saída estratégica para Azambuja manter relevância nacional num novo contexto político.

    O governador Eduardo Riedel também é alvo de sondagens por parte do PL e do Progressistas — este último, sob a articulação da senadora Tereza Cristina. Até o momento, porém, a tendência é que Riedel permaneça na fusão PSDB-Podemos, ao menos até 2026.

    Federação com Cidadania enfraquece, mas PSDB mira superaliança

    Em nível nacional, o PSDB articula uma espécie de “superfederação” com Republicanos e outras siglas. A atual federação com o Cidadania — firmada em 2022 — está próxima do fim, após o diretório nacional do Cidadania anunciar o rompimento em março deste ano.

    O objetivo é fortalecer o partido em meio à crescente pressão por relevância nas próximas eleições. O próprio Azambuja afirmou que a fusão com o Podemos, por si só, não seria suficiente para garantir a sobrevivência da sigla no cenário nacional pós-2026.

    Conclusão: Alianças pragmáticas e passado superado

    A união entre PSDB e Podemos em Mato Grosso do Sul representa um novo momento político, onde antigos embates dão lugar à construção de alianças pragmáticas. Soraya Thronicke, antes crítica de Azambuja, hoje mostra maturidade política ao priorizar o fortalecimento partidário. Já Riedel surge como figura de equilíbrio nessa nova engrenagem, enquanto Azambuja sinaliza novos rumos.

    O eleitor, atento, observa mais um capítulo da reorganização partidária — onde coerência, articulação e sobrevivência política caminham lado a lado.

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