Em um movimento estratégico de unificação para as eleições de 2026, os partidos Progressistas (PP) e União Brasil anunciaram a formação de uma federação. A aliança será liderada no estado pela senadora Tereza Cristina (PP), enquanto o comando nacional ficará sob a responsabilidade do União Brasil, legenda com maior representação no Congresso Nacional.
A coligação prevê a formação de uma chapa única com candidatos das duas siglas para os cargos de deputado federal e estadual.
O anúncio oficial da federação deve ser feito nos próximos dias pelas direções nacionais das duas legendas. Além da união programática, a federação também sela um acordo em torno de apoios para os cargos majoritários. Em Mato Grosso do Sul, há consenso entre os partidos para apoiar a reeleição do governador Eduardo Riedel (PSDB), que também se prepara para formar federação com o Podemos.
Rose Modesto, que é pré-candidata à Câmara dos Deputados, adiantou que existe a possibilidade de que cinco das nove vagas da futura chapa federal fiquem com o PP, embora a definição ainda esteja em aberto. Em relação à disputa pelo Senado, ela afirmou que há conversas em andamento sobre a escolha de um nome, mas que a decisão ainda será debatida internamente.
A federação PP-União Brasil em Mato Grosso do Sul deverá influenciar diretamente a composição das chapas e as articulações políticas para o próximo pleito, especialmente em um cenário que já antecipa alianças e estratégias para a corrida presidencial de 2026.
