A senadora de Mato Grosso do Sul e líder do Progressistas no Senado, Tereza Cristina (PP), manifestou críticas às barreiras impostas pelos Estados Unidos à importação de açúcar brasileiro

A parlamentar defendeu a necessidade de reciprocidade nas relações comerciais entre os dois países e afirmou que o tema já está em debate no Senado.
Em nota publicada nas redes sociais, Tereza Cristina destacou que a taxação sobre o aço e o etanol também merece atenção especial. A senadora, que foi ministra da Agricultura no governo de Jair Bolsonaro entre 2019 e 2022, relembrou uma reunião com o então presidente dos EUA, Donald Trump, em que o tema foi discutido.
“Quando ministra, participei de uma reunião em que debatemos com o presidente Trump exatamente esse assunto – e lembrei a ele que os EUA taxavam de forma duríssima o açúcar brasileiro, produto que, como o nosso etanol, vem da cana-de-açúcar”, afirmou. A congressista ressaltou que continuará acompanhando de perto a questão e buscará diálogo para evitar prejuízos aos produtores brasileiros e às exportações nacionais.
O Brasil é atualmente o maior produtor e exportador de açúcar do mundo, respondendo por 20% da produção global e 40% das exportações mundiais do produto, de acordo com dados divulgados pelo portal Poder360. Apesar disso, os Estados Unidos mantêm um sistema de cotas tarifárias para a importação do açúcar desde 1990, com tarifas que podem chegar a 140% para volumes que excedam os limites estabelecidos para cada país.