Com o encerramento do segundo turno em Campo Grande, o cenário político em Mato Grosso do Sul se redefine, com o Partido Progressista (PP) tomando uma dianteira sobre o PSDB em representatividade populacional
A vitória de Adriane Lopes na capital sul-mato-grossense foi decisiva para que o PP ultrapassasse o PSDB em influência, alcançando 43,23% da população, contra 40,82% dos tucanos, ao ser considerado o eleitorado sob sua gestão.
Apesar do PSDB ainda liderar em número de prefeituras, com 44 contra 16 do PP, a presença dos progressistas nas regiões mais populosas, como a capital, ampliou seu alcance em termos de eleições representadas. Esse avanço do PP em Mato Grosso do Sul marca uma virada significativa, posicionando-o como o partido de maior influência populacional no estado.
Em terceiro lugar, o MDB representa 5,54% da população, com 10 prefeituras. Seguem o PL, com cinco prefeituras e 5,26% dos eleitores, o PSB, com uma prefeitura e 3,49% da população, e o PSD, que administra três prefeituras mas alcança apenas 0,2% do eleitorado.
A ascensão do PP foi a mais expressiva nesta eleição, com o partido subindo de três para 16 prefeituras em comparação com 2020. O PSDB também registrou crescimento, passando de 37 para 44 municípios. Já o PL expandiu de uma para cinco prefeituras, enquanto o MDB aumentou de sete para 10.
Esse novo cenário político aponta uma reconfiguração das forças partidárias em Mato Grosso do Sul, com o PP consolidando sua posição em áreas estratégicas e populosas, o que poderá influenciar nas próximas disputas estaduais e federais.